29 de abr. de 2011

Andropausa - Distúrbios Androgenico do Envelhecimento Masculino


A andropausa também é conhecida como menopausa masculina.  Ocorre geralmente entre as idades de 40 a 55 anos, quando os homens podem percebem sintomas semelhantes à menopausa embora não apresentem um ponto tão característico como a interrupção da menstruação para definir essa etapa. Ocorre nessa fase uma queda no nível da testosterona (hormônio) e com isso as mudanças ocorrem muito gradualmente nos homens.  O homem experimenta um declínio gradual de suas funções gonadais, caracterizada pela diminuição da taxa de testosterona e da produção de espermatozóides.
Possíveis sintomas:
  • Diminuição da qualidade das ereções.
  • Ejaculação precoce
  • Perda de memória
  • Nervosismo
  • Insônia
  • Queda da libido (apetite sexual)
  • Perda de cabelo
  • Diminuição da massa muscular
  • Alterações no humor
  • Doenças cardiovasculares
  • Osteoporose
  • Aumento da gordura abdominal
Não há maneira de prever quem vai ter sintomas de andropausa que tornem necessários procurar ajuda médica, nem a idade exata em que os sintomas irão ocorrer.  Alguns exames auxiliam a verificação da andropausa tais como exame de sangue para verificar o índice de testosterona, espermograma para verificar a produção dos espermatozóides, exame de toque, densitometria óssea e ecografia da próstata e abdômen.
A reposição hormonal somente deve ser feita com um acompanhamento médico e pode ser feita através de comprimidos via oral, adesivos para pele ou injeção intramuscular.  Com isso o homem terá um retardo na osteoporose, um melhor desempenho sexual, melhora dos distúrbios neurológicos e conseqüentemente melhora na sua qualidade de vida como um todo. A reposição é contra indicada para pacientes portadores ou com suspeita de carcinoma na próstata, câncer de mama, hiperplasia benigna da próstata e problemas hepáticos.
Para ajudar, o homem deve principalmente nessa fase restringir na sua dieta o colesterol e o açúcar e comer alimentos com maior teor de sais e vitaminas como legumes, verduras e frutas.
Em fevereiro de 2006 a Sociedade Brasileira de Urologia publicou um consenso estabelecendo parâmetros para o diagnóstico e tratamento da deficiência hormonal masculina, que foi denominada, então Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino (DAEM).  O texto do documento admite que a reposição hormonal masculina ainda está sujeita a controvérsias.  Questiona-se desde a real existência do problema até a necessidade concreta da reposição hormonal.
 Falta de desejo (Libido)
A falta de libido é mais comum nas mulheres do que no homem porém ocorre com uma certa frequencia também e é queixa comum tanto do próprio homem como da companheira que se sente deixada de lado e não desejada Esse tipo de problema também é bem menos comum que a disfunção erétil em si o que se pode observar como homens com o desejo normal mas que não conseguem uma boa ereção. Algumas causas fisicas podem ser citadas: alcoolismo, drogas, obesidade, hiperprolactina, efeito colateral de medicamentos, baixo índice de testosterona e doenças como diabetes. No lado psicológico podemos relatar casos associados a depressão, estress, traumas de infância, homossexualidade latente mesmo problemas de relacionamento.Não há até hoje um medicamento específico para melhora da libido a não ser quando há queda comprovada da testosterona. É importante lembrar que medicações para Disfunção Erétil não melhoram a lbidio, interferindo apenas na parte de ereção. Na visão da Terapia Sexual, libido é uma energia provinda do instinto de vida, que promove o interesse, a preservação, a condução para o desenvolvimento, ou seja, o que proporciona a busca do prazer de realização da construção sadia e positiva para o desenvolvimento do ser humano. Libido é uma energia vital, presente no homem nas suas diferentes fases do desenvolvimento. Na atualidade é a mola principal que desencadeia o interesse, o desejo, a busca do prazer de preservação da espécie. Fatores orgânicos e medicamentos podem afetar a libido.
A exemplo, as frustrações vividas pelas dificuldades na realização da vida sexual podem desencadear uma baixa no desejo, agravando cada vez mais o quadro psicossexual do indivíduo. Drogas, medicações específicas também afetam a libido, trazendo conseqüências graves no desempenho sexual. Compete sempre a um especialista definir o motivo da causa de perda de libido.

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