13 de mai. de 2011

É comum encontrarmos nódulos nas mamografias


Quando se iniciou o uso rotineiro da mamografia para detecção precoce do câncer de mama, provocou-se um grande numero de cirurgias desnecessárias nas mulheres, devido às dúvidas na mamografia. Para diminuir este problema surgiu três feitos importantes:
Primeiro foi o uso da ultrassonografia mamária que permitiu diferenciar os tumores em císticos (normais) e sólidos (podem corresponder a tumores). Além disto, a ultrassonografia acrescenta informações sobre o tipo de nódulo sólido, ajudando o médico a diferenciar entre nódulos benignos e malignos.
A segunda atitude foi a classificação das imagens da mamografia, onde se difere nódulos que são sempre benignos e, portanto, não necessitam mais de investigação; nódulos com baixíssima probabilidade de ser câncer (geralmente são observados com maior freqüência); nódulos com razoável probabilidade (geralmente necessitam de esclarecimento) e nódulos com alta probabilidade (geralmente têm indicação cirúrgica).
A classificação usada atualmente é chamada de BIRADS e hoje existe tanto paras imagens de mamografia quanto para ultra-sonografias. Somente esta classificação permitiu evitar grande número de cirurgias desnecessárias, pois a maioria dos nódulos estão classificados em benignos com baixíssima probabilidade de serem malignos.
A terceira atitude foi o uso das punções mamárias. A retirada de células ou de fragmentos do tumor, permite na grande maioria das vezes, evitar cirurgias desnecessárias. Estas punções são realizadas em consultório com anestesia local. Quando o resultado é duvidoso ou maligno, está indicada a cirurgia, que será melhor planejada quando já tem o diagnóstico definitivo.
Algumas vezes, mesmo com o resultado da biópsia sendo benigno, indica-se a cirurgia, pois ou a confiança do exame não é grande ou existe discrepância entre as imagens e o resultado da biópsia.
Quando estes nódulos são malignos, a probabilidade de cura é quase total.

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