16 de mai. de 2013

POLIDRAMNIA O QUE SIGNIFICA?

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A gestação é sem dúvida alguma uma das fases mais importantes na vida de uma mulher. É um período de intensas mudanças e inseguranças constantes. O corpo está sendo exigido ao máximo e é preciso que tudo funcione em perfeita harmonia. Contudo, algumas alterações podem colocar a gravidez em risco. A Polidramnia é um desses casos. Este breve artigo objetiva esclarecer alguns aspectos relevantes deste distúrbio, orientando a paciente e permitindo um maior proveito no momento da consulta médica. Estar devidamente informada e apta para discutir as melhores alternativas com seu médico é um passo importante para diminuir a ansiedade e obter sucesso na gestação.

O que é Polidramina ?

Polidramina é a presença de volume de líquido amniótico acima de 1.700 – 2.000 mL em uma gestação com 30 semanas ou mais e representa uma alteração que deve ser minunciosamente investigada durante a gravidez.

Quais as suas causas?

A Polidramnia possui várias causas. Má-formação congênita (p.ex.: anencefalia, agenesia ou atresia esofageana, espinha bífida, etc), produção excessiva de Hormônio Antidiurético pelo bebê, presença de gêmeos, doença placentária, diabetes e doenças hepáticas são as principais.

Como esse distúrbio se manifesta?

As formas de apresentação variam. A forma Aguda é rara e de surgimento precoce (por volta do primeiro trimestre de gestação). O útero encontra-se excessivamente aumentado, ocorrem edema e dor nos membros inferiores, estrias, falta de ar e pulso acelerado. A forma Crônica é mais comum, ocorrendo no terceiro trimestre, e oferece menor risco para o feto. As manifestações são semelhantes àquelas da forma aguda, porém com menor intensidade.

Que outras condições podem ser confundidas com a Polidramnia?

O estado de Polidramnia deve ser diferenciado de gravidez gemelar (gêmeos), ascite (acúmulo de líquido dentro da cavidade abdominal), processos inflamatórios, mioma, cistos ovarianos volumosos, megacólon (dilatação anormal do intestino grosso) e mola hidatiforme.

Que complicações a Polidramina pode trazer para a gravidez?

As principais complicações na gravidez são parto prematuro, toxemia gravídica, desequilíbrio do diabete melito, insuficiência cardíaca congestiva e insuficiência renal. A Polidramina torna o parto mais trabalhoso e pode trazer complicações para o bebê tais como prematuridade, traumatismos durante o trabalho de parto (tocotraumatismos), infecções em mal-formações congênitas.

Como a Polidramina é tratada?

O primeiro passo é realizar um exame ultrassonográfico detalhado. Caso exista mal-formação fetal, indica-se interrupção da gravidez. Nos casos em que o bebê está bem, o objetivo é prolongar ao máximo a gavidez. Em algumas gestantes, pode ser necessário puncionar o abdome para retirar líquido. Esta intervenção se chama Amniocentese e tem por objetivo diminuir o desconforto, melhorar a evolução da gestação, e acelerar a contratilidade uterina no pré-parto.

Fonte:http://www.saudevidaonline.com.br/ale_polidramnia.htm

3 de abr. de 2013

Como entender o resultado do exame? (Citomegalovírus, toxoplasmose, varicela, rubéola, etc…)


O exame da sorologia tem por objetivo dosar dois tipos de moléculas: a IgM e a IgG. A IgM é a molécula que é formada rapidamente no corpo logo após o primeiro contato dele com um bicho (qualquer bicho). É através dessa molécula, formada perfeitamente para aquele determinado bicho, que o corpo organiza o ataque inicial para combater essa determinada infecção. Essa molécula tem como característica ter uma vida curta, assim não durando muito tempo no corpo.
A IgG é uma molécula que demora mais tempo para ser formada, e ela é responsável pelo impedimento da re-infecção por aquele determinado bicho. Ela funciona como soldados especializados no reconhecimento e combate daquele bicho específico, desta forma impedindo que ele cause uma nova infecção, caso entre em contato com o corpo num outro momento.
Existem muitas doenças cujo diagnóstico não é feito pela pesquisa do bicho em si, mas pela pesquisa da presença ou ausência das células que o corpo produz responsáveis pelo combate dessa doença. Esse exame é chamado de sorologia.
Como entender o resultado do exame?

IgM negativo (não reagente) e IgG positivo (reagente): imune: você já entrou em contato com esse bicho, e já criou defesa contra ele. Portanto, você não tem mais que se preocupar com esse problema.
IgM positivo (reagente) e IgG negativo (não reagente): infecção aguda: você está com uma infecção por esse bicho, ou seja, você está entrando em contato com ele pela primeira vez. Converse com seu obstetra sobre quais medidas devem ser tomadas.
IgM e IgG positivos (reagente): indeterminado: não é possível saber há quanto tempo você entrou em contato com esse bicho pela primeira vez. Pode ser há pouco tempo, ou há muito tempo. Converse com seu obstetra sobre quais medidas devem ser tomadas.
IgM e IgG negativos (não reagente): susceptível: você nunca entrou em contato com esse bicho. Portanto, deve se prevenir para que esse contato não ocorra pela primeira vez durante a gravidez.

fonte: Dra. Paula.
http://mulhersaude.wordpress.com/2009/07/12/como-entender-o-resultado-do-exame-cmv-toxoplasmose-varicela-rubeola-etc/

27 de mar. de 2013

Exame de sangue pode prever quando mulher vai entrar na menopausa?


Um simples exame de sangue pode ser capaz de prever com precisão com qual idade as mulheres vão atingir a menopausa. A técnica foi desenvolvida por um grupo de cientistas iranianos.
Para os cientistas, a vantagem do teste é que as mulheres poderão planejar a família e a carreira anos antes.
Em geral, as mulheres entram na menopausa por volta dos 51 anos -a ovulação termina entre 40 e 60 anos.
O teste de sangue mede os níveis do hormônio AMH (anti-mülleriano), produzido pelas células dos ovários. Os resultados serão apresentados na conferência da Sociedade Europeia dos Direitos Humanos, Reprodução e Embriologia, em Roma, nesta segunda-feira.
"Os resultados permitem fazer uma avaliação mais realista da situação reprodutivo das mulheres muitos anos antes de elas atingirem a menopausa", diz Ramezani Tehrani, líder do estudo.
Para especialistas, os resultados desse trabalho são promissores, mas precisam ser confirmados em pesquisas maiores.

A PESQUISA

Os pesquisadores avaliaram amostras de sangue de 266 mulheres com idades entre 20 e 49 anos durante 12 anos. A cada três anos, eles mediram as concentrações do hormônio AMH.
É esse hormônio que controla o desenvolvimento dos folículos nos ovários (a partir dos quais os óvulos se desenvolvem), por isso, os pesquisadores acreditam que ele poderia ser útil para avaliar a função ovariana.
Os pesquisadores também colheram informações sobre o perfil socioeconômico das mulheres estudadas e sua história reprodutiva.
Eles criaram um modelo estatístico para estimar a idade da menopausa, com base nas concentrações do AMH.
Segundo os autores, os resultados mostraram "um bom nível de concordância" entre a idade prevista estatisticamente e a idade real da menopausa de 63 mulheres que atingiram a menopausa durante o estudo.
Segundo a pesquisa, a diferença média entre a idade prevista e idade real das mulheres na menopausa foi de quatro meses e a margem máxima de erro foi de três a quatro anos.
Agora, os pesquisadores querem descobrir se esse método também poderia ajudar a prever o momento exato em que a fertilidade da mulher efetivamente termina.






Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/758092-exame-de-sangue-pode-prever-quando-mulher-vai-entrar-na-menopausa.shtml

21 de fev. de 2013

Hormônios Sexuais Femininos

Os dois hormônios ovarianos, o estrogênio e a progesterona, são responsáveis pelo desenvolvimento sexual da mulher e pelo ciclo menstrual. Esses hormônios, como os hormônios adrenocorticais e o hormônio masculino testosterona, são ambos compostos esteroides  formados, principalmente, de um lipídio, o colesterol. Os estrogênios são, realmente, vários hormônios diferentes chamados estradiol, estriol e estrona, mas que têm funções idênticas e estruturas químicas muito semelhantes. Por esse motivo, são considerados juntos, como um único hormônio.

Funções do Estrogênio: o estrogênio induz as células de muitos locais do organismo, a proliferar, isto é, a aumentar em número. Por exemplo, a musculatura lisa do útero, aumenta tanto que o órgão, após a puberdade, chega a duplicar ou, mesmo, a triplicar de tamanho. O estrogênio também provoca o aumento da vagina e o desenvolvimento dos lábios que a circundam, faz o púbis se cobrir de pêlos  os quadris se alargarem e o estreito pélvico assumir a forma ovoide  em vez de afunilada como no homem; provoca o desenvolvimento das mamas e a proliferação dos seus elementos glandulares, e, finalmente, leva o tecido adiposo a concentrar-se, na mulher, em áreas como os quadris e coxas, dando-lhes o arredondamento típico do sexo. Em resumo, todas as características que distinguem a mulher do homem são devido ao estrogênio e a razão básica para o desenvolvimento dessas características é o estímulo à proliferação dos elementos celulares em certas regiões do corpo.

O estrogênio também estimula o crescimento de todos os ossos logo após a puberdade, mas promove rápida calcificação óssea, fazendo com que as partes dos ossos que crescem se "extingam" dentro de poucos anos, de forma que o crescimento, então, pára. A mulher, nessa fase, cresce mais rapidamente que o homem, mas pára após os primeiros anos da puberdade; já o homem tem um crescimento menos rápido, porém mais prolongado, de modo que ele assume uma estatura maior que a da mulher, e, nesse ponto, também se diferenciam os dois sexos.
O estrogênio tem, outrossim, efeitos muito importantes no revestimento interno do útero, o endométrio, no ciclo menstrual.

Funções da Progesterona:  a progesterona tem pouco a ver com o desenvolvimento dos caracteres sexuais femininos; está principalmente relacionada com a preparação do útero para a aceitação do embrião e à preparação das mamas para a secreção láctea. Em geral, a progesterona aumenta o grau da atividade secretória das glândulas mamárias e, também, das células que revestem a parede uterina, acentuando o espessamento do endométrio e fazendo com que ele seja intensamente invadido por vasos sanguíneos  determina, ainda, o surgimento de numerosas glândulas produtoras de glicogênio. Finalmente, a progesterona inibe as contrações do útero e impede a expulsão do embrião que se está implantando ou do feto em desenvolvimento.


OBSERVAÇÃO: a ovulação ocorre aproximadamente entre 10-12 horas após o pico de LH. No ciclo regular, o período de tempo a partir do pico de LH até a menstruação está constantemente próximo de 14 dias. Dessa forma, da ovulação até a próxima menstruação decorrem 14 dias.

Apesar de em um ciclo de 28 dias a ovulação ocorrer aproximadamente na metade do ciclo, nas mulheres que têm ciclos regulares, não importa a sua duração, o dia da ovulação pode ser calculado como sendo o 14º dia ANTES do início da menstruação.
Generalizando, pode-se dizer que, se o ciclo menstrual tem uma duração de n dias, o possível dia da ovulação é n – 14, considerando n = dia da próxima menstruação.



1º dia do ciclo à endométrio bem desenvolvido, espesso e vascularizado começa a descamar à menstruação
hipófise aumenta a produção de FSH, que atinge a concentração máxima por volta do 7º dia do ciclo.
amadurecimento dos folículos ovarianos
secreção de estrógeno pelo folículo em desenvolvimento
concentração alta de estrógeno inibe secreção de FSH e estimula a secreção de LH pela hipófise / concentração alta de estrógeno estimula o crescimento do endométrio.
concentração alta de LH estimula a ovulação (por volta do 14º dia de um ciclo de 28 dias)
alta taxa de LH estimula a formação do corpo lúteo ou amarelo no folículo ovariano
corpo lúteo inicia a produção de progesterona
estimula as glândulas do endométrio a secretarem seus produtos
aumento da progesterona inibe produção de LH e FSH
corpo lúteo regride e reduz  concentração de progesterona
menstruação

OBSERVAÇÃO: os cálculos acima só funcionam para mulheres com ciclos regulares (ou que sofrem apenas pequenas variações nos ciclos).

Concluindo, o ciclo menstrual pode ser dividido em 4 fases:
  1. Fase menstrual: corresponde aos dias de menstruação e dura cerca de 3 a 7 dias, geralmente.

  2. Fase proliferativa ou estrogênica: período de secreção de estrógeno pelo folículo ovariano, que se encontra em maturação.

  3. Fase secretora ou lútea: o final da fase proliferativa e o início da fase secretora é marcado pela ovulação. Essa fase é caracterizada pela intensa ação do corpo lúteo.

  4. Fase pré-menstrual ou isquêmica: período de queda das concentrações dos hormônios ovarianos, quando a camada superficial do endométrio perde seu suprimento sanguíneo normal e a mulher está prestes a menstruar. Dura cerca de dois dias, podendo ser acompanhada por dor de cabeça, dor nas mamas, alterações psíquicas, como irritabilidade e insônia (TPM ou Tensão Pré-Menstrual).


    fonte:http://www.afh.bio.br/reprod/reprod3.asp

18 de fev. de 2013

Por que não engravido com a fertilização in vitro?


Um dos maiores avanços da medicina nas últimas décadas foi o desenvolvimento das técnicas de reprodução humana assistida. Dentre os diferentes tratamentos, a fertilização in vitro (FIV) foi o que mais contribui para que milhares de casais pudessem engravidar e terem os seus filhos.

O nascimento do primeiro bebê de proveta ocorreu em 1978, na Inglaterra. Inicialmente o método estava indicado apenas para mulheres com problemas nas trompas. Se no início a chance de gravidez era muito pequena, hoje contamos com taxas de gestação bem maiores, mas que ainda não ultrapassam, nos casos mais favoráveis, índices de 50 a 60% por tentativa. Mas, dependendo de fatores como a idade da mulher ou o grau de severidade do problema os índices de sucesso são inferiores a 10%.

Muitos casais têm a felicidade de engravidar em uma primeira fertilização. No entanto, alguns precisam repetir o tratamento e, às vezes, é necessário fazer várias tentativas até o bebê chegar. Quando o tratamento dá certo, tudo é alegria. Mas, e quando não deu certo, o que pensar? Não é fácil passar por um tratamento que geralmente é desgastante fisicamente, financeiramente e, sobretudo, emocionalmente para depois se defrontar com um resultado frustrante. Se tudo o que foi orientado foi feito, por que não engravidei? Sem dúvida esta é a primeira pergunta que vem à tona. Tão frustrante quanto o tratamento não dar certo é não ter uma explicação convincente de por que o tratamento não deu certo.

No Centro de Pesquisa e Reprodução Humana Nilo Frantz tanto a perda de uma gestação natural quanto o insucesso em uma tentativa de FIV são amplamente investigados. O objetivo desta pesquisa é identificar o motivo pelo qual o casal teve um desfecho gestacional mal sucedido, tentando assim evitar a repetição da dolorosa experiência.
Dentre as causas mais comuns que levam a falhas na fertilização in vitro temos:

Alterações imunológicas

Existe um grande número de anormalidades no funcionamento do sistema imunológico que podem impedir a adequada implantação de embriões no ambiente uterino. Através da realização de exames de sangue altamente especializados, faz-se hoje possível diagnosticar e tratar tais alterações. Depois de adequada investigação, frequentemente são diagnosticadas elevações nos níveis de células natural killers (NK) ou de anticorpos do tipo anti-fosfatidilserina, anti-cardiolipina, anti-tireoglobulina, entre outros. Além da síndrome anti-fosfolípides, mutações em gens como o MTHFR, da protrombina e do fator V de Leiden também podem ser avaliadas. Os tratamentos variam desde o uso de comprimidos de ácido fólico, prescrição de corticóides, até a necessidade do uso diário de injeções subcutâneas de enoxaparina sódica. Em alguns casos específicos, pode estar indicada a administração de imunoglobulina humana endovenosa ou de imunizações com linfócitos paternos.

Alterações uterinas

Através de exames como a ultra-sonografia transvaginal de alta resolução, a histerossonografia, a ressonância nuclear magnética, a histerossalpingografia e a histeroscopia é possível diagnosticar e tratar problemas que levem às falhas de implantação embrionária. Anormalidades como endometrite, pólipos endometriais, miomas submucosos ou sinéquias podem ser identificadas e tratadas.

Alterações cromossômicas e genéticas

Significativo percentual dos embriões gerados, seja naturalmente, seja mediante tratamento, apresenta anomalias em seus gens ou cromossomas, o que acabar por impedir o desenvolvimento de uma gestação normal. Sucessivos abortamentos ou repetidas falhas em fertilizações in vitro podem ser decorrentes deste tipo de alteração. Além da análise por cariótipo do homem e da mulher, hoje dispomos de uma série de métodos capazes de identificar o problema. Destacam-se o estudo do material nos casos de abortamento, o diagnóstico genético pré-implantacional (PGD/PGS) e o array-CGH, estes últimos capazes de rastrear alterações cromossômicas e gênicas no estágio embrionário, antes mesmo da implantação da gestação no útero da futura mãe. O método array-CGH, por exemplo, está permitindo revelar milhares de alterações gênicas que até então não eram nem sequer suspeitadas. Algumas começam a ser descobertas e descritas na literatura médica somente agora. Este exame, quando indicado, analisa embriões no estágio de blastocisto (5º dias pós-fertilização in vitro) e exclui alterações gênicas imperceptíveis no estudo do cariótipo, elevando assim a taxa de gestação para até 60% por tentativa.

Alterações na qualidade dos gametas (óvulos e espermatozoides)

A qualidade dos gametas femininos (óvulos) e masculinos (espermatozoides) influencia diretamente nas taxas de gravidez. O embrião é o resultado da fusão destas duas células germinativas.  Basta uma ser alterada para não ocorrer a fecundação ou haver o desenvolvimento inicial de um embrião que não resultará em gestação evolutiva. No caso dos óvulos, verifica-se com o passar da idade o aumento no percentual de anômalos. Tal queda na qualidade se acentua após os 35 anos. Mas, mesmo mulheres jovens podem ter problemas desta ordem. Fatores agravantes são o tabagismo, o uso de drogas, o contato com substâncias químicas tóxicas e uma alimentação inadequada, sobretudo, a ingestão frutas e verduras com pesticidas. No caso do homem, verifica-se no exame espermatograma uma parcela significativa de distúrbios na quantidade, na motilidade e/ou na morfologia dos espermatozoides  Exames como o teste de fragmentação do DNA espermático, por exemplo, podem quantificar se há ou não um comprometimento acentuado na cromatina. A super ampliação da imagem dos espermatozoides em até 16 mil vezes (técnica denominada de IMSI ou, no Brasil, de super-ICSI) tem auxiliado os embriologistas a selecionarem os melhores espermatozoides.

Um dos principais quesitos para o sucesso do tratamento é o controle rigoroso da qualidade vigente no laboratório de reprodução assistida. Os investimentos em equipamentos e insumos, bem como na constante qualificação da equipe são fatores que, embora não estejam ao alcance da avaliação dos casais, tem estreita relação com o sucesso dos ciclos de fertilização in vitro.  


Fonte:http://www.nilofrantz.com.br

15 de fev. de 2013

Tudo sobre Ovulação

Então, o que é exatamente a ovulação?
A ovulação é a liberação de um óvulo maduro (óvulo) a partir do folículo ovariano. Cada ciclo menstrual, vários folículos ovarianos começam a amadurecer e desenvolver-se sob a influência de hormônios hipofisários. Normalmente, apenas um folículo se desenvolve plenamente. Enquanto os outros folículos recuam, este folículo dominante produz um óvulo que será lançado e que pode ser fertilizado. O folículo em crescimento secreta quantidades crescentes do hormônio estrogênio. Após a produção de estrogênio de pico, há um aumento do hormônio luteinizante (LH). O pico de LH provoca a liberação do óvulo maduro de seu folículo. Esta é a ovulação.
Após a ovulação
Uma vez que ovulou, o óvulo é captado por uma das trompas de falópio e começa a viajar para o útero na trompa de Falópio. Isto é onde a fertilização, se é para acontecer, tem lugar. O folículo que liberou o óvulo torna-se conhecido como o corpo lúteo após a ovulação e começa a secretar o hormônio de indução de calor, a progesterona.
A vida útil do óvulo após a ovulação é apenas 12-24 horas, talvez até menos. A fertilização deve ocorrer dentro deste prazo. Após este período, o ovo começa a degenerar e não é mais capaz de ser fertilizado. Esta parece ser uma janela de tempo muito curto para a concepção acontecer. No entanto, os espermatozóides depositados antes da ovulação pode sobreviver no trato reprodutivo feminino por alguns dias, então os poucos dias antes da ovulação ocorre também são considerados dias férteis.
Ovulação e as fases do ciclo
A ovulação é o caso em que define as fases do ciclo menstrual. A fase antes da ovulação, quando os folículos ovarianos estão se desenvolvendo, é chamada a fase folicular. A fase depois da ovulação é chamada fase lútea. A duração da fase folicular pode variar, mas a duração da fase lútea é geralmente constante de ciclo para ciclo para a mesma mulher, durando 10-16 dias. Quando os ciclos são irregulares, geralmente é porque a ovulação ocorreu mais cedo ou mais tarde que o habitual. Saber quando a ovulação ocorreu permite que você veja se a relação sexual foi muito oportuna para a concepção e permite determinar o comprimento da fase lútea. Conhecendo o seu comprimento da fase lútea lhe diz quando esperar seu período ou de um resultado positivo do teste de gravidez.
Quando é que a ovulação ocorre?
Ovulação tem lugar, em média, cerca de duas semanas antes do seu período, embora possa variar de 10-16 dias antes do início da menstruação, dependendo do comprimento do seu fase lútea. Durante um ciclo de "média" de 28 dias, a ovulação é geralmente prevista para acontecer entre os dias 13-15 do ciclo. Com base nessa diretriz, muitas mulheres são ensinados a esperar a ovulação por volta do dia 14 do seu ciclo menstrual. Muitas mulheres, no entanto, não têm ciclos médios e até mesmo aqueles que costumam fazer pode ver irregularidades ao longo do tempo.
Um ciclo menstrual normal pode ser em qualquer lugar de 21 a 35 dias de acordo com a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva. Algumas mulheres sequer notam ciclos que são mais curtos ou mais longos do que isso. Ovulação, então, pode ocorrer muito mais cedo ou mais tarde do que orientações típicas sugerem. Por exemplo, a ovulação pode ocorrer no dia 23 do ciclo durante um ciclo que é de 35 dias de duração para uma mulher com uma fase de 12 dias, enquanto lútea da ovulação, pode ocorrer no dia 10 do ciclo para uma mulher com um ciclo de dia 24 e um comprimento de fase 14 dias lútea . Esta variação entre as mulheres e de ciclo para ciclo significa que não há realmente nenhuma simples "one-size-fits-all" fórmula matemática para calcular a sua data de ovulação sem observar seus sinais de fertilidade. No entanto, é possível aprender a identificar a sua própria data de ovulação e sinais férteis, examinando os seus sinais de fertilidade.
Detecção da Ovulação Sua data de ovulação e seu tempo de pico de fertilidade pode ser detectado por traçar seus sinais de fertilidade. Isto é porque os nossos corpos produzem sinais que podem alertar-nos que a ovulação está se aproximando e diga-nos quando a ovulação já passou. Sinais de fertilidade que indicam que os níveis de estrogênio são altos e ovulação está se aproximando (e fertilidade é alta) incluem observar cada vez mais elástico e "ovo" fluido cervical e observar o colo do útero, macio de alta e aberta. Dispositivos comerciais, tais como kits de ovulação previsão (OPKs) e monitores de fertilidade também pode nos dizer que a ovulação se aproxima através da medição da presença de estrogênio ou hormônio luteinizante (LH) na urina. Traçando a sua temperatura corporal basal (BBT) permite identificar o dia da ovulação e diz-lhe quando a ovulação já passou porque a progesterona aumenta a temperatura corporal basal após a ovulação.

14 de fev. de 2013

Injúria Endometrial. você sabe o que é?

O processo de Injuria Endometrial é habitualmente feito no ciclo anterior ao tratamento.Nesse procedimento utiliza-se um cateter de biópisia de silicone, fino (3 mm de espessura), macio e flexível (pipelle de Cornier) que é semelhante ao cateter de transferência embrionária ou inseminação intra-útero. É um processo rápido e indolor. Na maioria das vezes não ocorrem cólicas ou sangramentos, mas se houver serão de pequena intensidade e a realização do procedimento dura menos que um minuto.
Esse tipo de procedimento pode trazer melhores chances de sucesso em se obter uma gravidez. A realização de injúria endometrial já está disponível em várias clinicas  sendo programada a sua execução previamente ao início da indução da ovulação, ou seja, no final do ciclo anterior à estimulação ovariana com gonadotrofinas.
Pesquisas pioneiras de Barash em 2003 demonstrou que a injúria endometrial, usando um cateter de biópisia, resulta em um elevado índice de gestação. Esses pequenos traumas no endométrio aumentam os índices de gestação pois promovem liberação de diversos mediadores químicos como LIF, interleucinas, CSF, histamina, fatores de crescimento, citocinas e outros. Existem publicações recentes que demonstram que a IE duplica ou até mesmo triplica as chances de obter uma gestação.


Também pode-se recorrer à injeção intra-uterina do fator estimulante de colônias de granulócitos (G-CSF) durante o processo de estimulação ovariana, sendo que esse procedimento é indolor, simples e sem efeitos colaterais.
Tem sua indicação primordial em casos de falhas de implantação embrionária e em situações de mau desenvolvimento endometrial durante o processo da fertilização in vitro. A vantagem desse método é que a sua utilização pode ser feita durante o ciclo de tratamento sem interferência na resposta ovariana às medicações e sem necessidade de programação prévia. Porém pode se outra opção mesmo para casos rotineiros.



O fator estimulante de colônias de granulócitos identificado em 1983, é importante em todo processo reprodutivo, parecendo ser essencial para a implantação do embrião. Quando colocado diretamente dentro do útero estimula a produção de leucócitos o que promove uma melhor aderência do trofoblasto (células do embrião e futura placenta) na parede endometrial. Tem sido utilizado para mulheres com desenvolvimento endometrial pequeno ( endométrio fino) e mais recentes para casais com falhas repetidas de implantação em ciclos de fertilização in vitro.


Fonte:http://www.clinicamatrix.com.br/swf/injuria.swf

31 de jan. de 2013

Ovulação - Sintomas, indução e supressão


Ovulação é o processo no ciclo menstrual no qual o folículo ovariano maduro rompe e libera o ovo (oócito ou gameta feminino) que participa na reprodução. O processo de ovulação é controlado pelo hipotálamo do cérebro e através da liberação de hormônios (hormônio luteinizante e hormônio estimulador do folículo) secretados no lóbulo anterior da glândula pituitária.

Na fase pré-ovulação (folicular) do ciclo menstrual, o folículo ovário passa por uma série de transformações. Depois que isso acontece, forma-se um buraco pelo qual sai o ovo. A ovulação é desencadeada pelo pico na quantidade de hormônio luteinizante e hormônio estimulador do folículo liberados pela glândula pituitária. Após a ovulação, o ovo viaja através dos tubos de Falópio até o útero. Caso o ovo seja fertilizado pelo esperma, pode ser implantado no útero 6 a 12 dias depois. Caso não seja fertilizado, o ovo se degradará nos tubos de Falópio dentro de 24 horas.

Os poucos dias próximos à ovulação constituem o período fértil. O tempo médio para a ovulação é de 14 dias no ciclo menstrual médio de 28 dias. É normal que o dia da ovulação varie da média, sendo comum estar entre o décimo e décimo-nono dia do ciclo menstrual. A duração do ciclo menstrual por si só não é um indicador confiável do dia da ovulação. Ainda que em geral ovulação mais cedo resulte em ciclo menstrual menor (e vice-versa), a fase pós-ovulação do ciclo pode variar em até uma semana de mulher para mulher.



Sintomas da ovulação

O começo da ovulação pode ser detectado por vários sinais e sintomas. As mulheres perto da ovulação experimentam mudanças no cérvix, no muco produzido pelo cérvix, e na temperatura basal. Além disso, várias mulheres experimentam sintomas secundário de fertilidade como mittelschmerz (dor associada à ovulação, do alemão "dor no meio") e sensibilidade mais forte aos odores. Muitas mulheres sentem elevação no desejo sexual nos dias antes da ovulação.

Indução da ovulação

Em termos gerais, a administração de hormônio luteinizante ou hormônio estimulador do folículo pode induzir a ovulação e permitir a concepção. A indução da ovulação é um auxílio promissor para a concepção em mulheres com síndrome do ovário policístico e oligomenorreia.
Riscos da indução da ovulação

Todo medicamento para induzir a ovulação carrega o risco de efeitos colaterais. Um estudo recente levantou a possibilidade de relação entre os agentes que induzem a ovulação e elevação do risco de câncer no ovário.

Supressão da ovulação

A maioria dos anticoncepcionais hormonais visa a supressão da fase da ovulação do ciclo menstrual. Estradiol e progesterona, tomados em variadas formas de anticoncepcionais -- como pílula anticoncepcional, adesivos e injeção -- reproduzem os níveis hormonais do ciclo menstrual para inibir a ovulação.

Anovulação - Causas, sintomas e tratamento



O que é anovulação

Um ciclo anovulatório é aquele no qual os ovários falham em liberar um oócito. Desta forma, a ovulação não acontece. Porém, uma mulher que não ovula a cada ciclo menstrual (anovulação crônica) não necessariamente está passando pela menopausa. Anovulação crônica é uma causa comum de infertilidade. Adicionalmente à alteração dos períodos menstruais e infertilidade, anovulação crônica pode causar ou exacerbar outros problemas de longo prazo, como hiperandrogenismo e osteopenia. Anovulação crônica desempenha um papel central em desequilíbrios múltiplos e disfunções da síndrome do ovário policístico.

Causas da anovulação

As causas da anovulação podem ser divididas em problemas funcionais e desequilíbrios hormonais ou químicos.

Anovulação decorrente de desequilíbrio hormonal ou químico
O desequilíbrio químico ou hormonal é a causa mais comum de anovulação, responsável por em torno de 70% dos casos.
1. Em torno de metade das mulheres com desequilíbrio hormonal não produzem folículos suficientes para assegurar o desenvolvimento de um óvulo. Isso pode ser causado por pouca secreção hormonal da glândula pituitária ou do hipotálamo.
2. A glândula pituitária controla a maioria das outras glândulas hormonais no corpo humano. Desta forma, qualquer mal funcionamento da glândula pituitária afeta outras glândulas sob a sua influência, das quais os ovários. Isso ocorre em torno de 10% dos casos. Glândulas mamárias também são controladas pela glândula pituitária, o que pode então afetar também a lactação.
3. O hipotálamo controla a glândula pituitária. Em 10% dos casos, alterações nos sinais químicos do hipotálamo podem facilmente afetar os ovários e provocar anovulação.
4. Existem outras anormalidades hormonais sem ligação direta às mencionadas acima que também podem afetar a ovulação. Mulheres com hipotiroidismo ou hipertiroidismo algumas vezes têm problemas de ovulação. Disfunções da tireóide podem provocar anovulação ao perturbar o equilíbrio dos hormônios naturais da reprodução. Síndrome do ovário policístico e hiperprolactinemia também podem causar anovulação através de desequilíbrios hormonais.

Anovulação decorrente de problemas funcionais
1. Os ovários podem parar de funcionar em torno de 5% dos casos. Isso pode ser devido aos ovários não conterem ovos. Porém, um bloqueio completo dos ovários raramente é causa de infertilidade. Ovários bloqueados podem começar a funcionar novamente sem explicação médica clara.
2. Um choque emocional significativo pode temporariamente afetar o funcionamento do cérebro e ocasionar disfunções do hipotálamo. Porém, isso não é muito comum.
3. Em alguns casos, o ovo pode amadurecer apropriadamente, porém o folículo pode não romper. Isso é chamado de síndrome de folículo luteinizado não roto.
4. Danos físicos aos ovários, ou ovários com múltiplos cistos, podem afetar a sua capacidade de funcionar. Isso é chamado distrofia ovariana. Mulheres com síndrome do ovários policístico também pode causar anovulação.
5. Perda de peso ou anorexia também podem causar desequilíbrio hormonal, ocasionando ovulação irregular. Por outro lado, excesso de peso também pode ocasionar disfunções ovarianas.

Sinais e sintomas da anovulação

A anovulação é geralmente associada a sintomas específicos. Porém, é importante notar que eles não necessariamente são mostrados simultaneamente.
1. Amenorreia (falta de menstruação) ocorre em torno de 20% das mulheres com disfunção ovulatória.
2. Menstruação não freqüente e leve ocorre em torno de 40% das mulheres com disfunção ovulatória.
3. Menstruação irregular, quando 5 ou mais ciclos menstruais no ano são 5 ou mais dias menores ou maiores que a média.
4. Falta de mastalgia (dor ou sensibilidade nos seios) ocorre em torno de 20% das mulheres com disfunção ovulatória.
5. Aumento de pelos no corpo de face.

Tratamento da anovulação
É possível restaurar a ovulação usando medicação apropriada. A anovulação é tratada com sucesso em aproximadamente 90% dos casos. O primeiro passo é diagnosticar anovulação. A identificação da anovulação, ao contrário do que comumente acredita-se, não é fácil. Mulheres com anovulação ainda assim podem ter ciclos menstruais regulares. Em geral, as pacientes somente notam que há problema quando resolvem engravidar. O acompanhamento da temperatura é uma forma útil de dar pistas precoces sobre anovulação e ajudar o diagnóstico.
Os tratamentos disponíveis para anovulação são geralmente bem eficientes. Ovários são relativamente fáceis de estimular e em 90% dos casos a ovulação pode ser induzida com medicação apropriada. Porém, o tratamento da anovulação deve buscar a mono-ovulação e não super-estimular os ovários. Os riscos associados à gravidez múltipla (gêmeos, trigêmeos, etc.) são bem maiores do que a gravidez de um único filho. Desta forma, é importante adaptar o tratamento a cada paciente individualmente.





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