14 de out. de 2011

Infertilidade na mulher: os exames a fazer


Sonohisterografia, histerossalpingografia e sonohisterossalpingografia são alguns dos exames a que é preciso de se submeter. Além disso existem as ecografias 3D e 4D.
  • A sonohisterografia é um exame ecográfico que permite o estudo preciso e indolor da cavidade uterina através da inserção de um cateter no canal cervical e introdução de soro fisiológico estéril. O exame inteiro leva uma média de 15-20 minutos e é indolor. É realizado nos primeiros dias após a paragem das menstruações.
  • A histerossalpingografia é um método de contraste que consiste na opacificação da cavidade uterina e trompas de Falópio através da introdução de um meio de contraste iodado e radiopaco. Permite o diagnóstico de malformações uterinas, pólipos, evidencia sinéquias e fibromas e verifica a permeabilidade tubárica.
  • sonohisterossalpingografia é um método de contraste ecográfico que não requer a utilização de um meio de contraste radiopaco nem raios-x sucessivos. Introduz um cateter fino no canal cervical e enche-se um balão na extremidade, para o manter no sítio: através desse cateter é injectado no útero uma pequena quantidade de soro fisiológico. Através de uma sonda de ultra-sonografia transvaginal observa-se se há saída de fluido das tubas. Além da permeabilidade tubárica, é possível avaliar a presença de pólipos, miomas e patologias endocavitárias do útero.
  • Ecografia 3D e 4D, obtém-se uma imagem tridimensional extremamente precisa e muito semelhante à das estruturas anatómicas que se esta a visualizar. Estes dois métodos permitem a avaliação e medição de malformações da cavidade uterina.
  • A histeroscopia permite examinar a cavidade uterina através da passagem de um pequeno instrumento de fibra óptica (histeroscópio) através do canal cervical até visualizar toda a cavidade. É o teste mais fiável para a avaliação de patologias endocavitárias como miomas, pólipos, septos completos e sub-septo.
  • A laparoscopia é a inspecção visual da anatomia da tuba uterina e sua posição em relação ao ovário, evidenciando também as aderências e alterações morfo-funcionais da cavidade peritoneal. Efectua-se mediante a inserção de uma sonda óptica na cavidade peritoneal através de uma pequena incisão na parede abdominal. Inspeccionados os órgãos reprodutivos é injectado líquido de contraste através do canal cervical para visualizar a passagem através do tubo.
    Este método requer anestesia geral e internamento por um par de dias.

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