22 de jun. de 2012

Hormônio Anti-mülleriano (AMH)


O hormônio anti-mülleriano (AMH) foi identificado como um fator que leva à regressão dos ductos müllerianos no embrião do sexo masculino. Em mulheres, é produzido por células da granulosa de folículos pré-antrais e pequenos folículos antrais, sendo que seus níveis podem ser medidos no sangue. No ovário, o AMH pode atuar levando ao crescimento dos folículos primordiais, além de estar envolvido no recrutamento de folículos antrais sensíveis ao FSH.
Considerando-se que o AMH somente é produzido por folículos ovarianos em crescimento, seus níveis séricos podem ser usados como marcador de reserva ovariana, representando a quantidade e a qualidade do “pool” de folículos ovarianos. Uma vez que o número de folículos ovarianos diminui com o aumento da idade da mulher, o AMH pode ser usado como marcador de reserva ovariana, sendo seus níveis basais (3º dia do ciclo) reduzidos em mulheres com baixa reserva. Tal fato já foi demonstrado por estudos científicos, que mostraram que os níveis de AMH diminuem com a idade da mulher e que o AMH inicial está associado com a resposta ovariana em ciclos de FIV para pacientes com níveis normais de FSH. Verificou-se também que a medida concomitante de inibina B e de FSH melhora ainda mais a previsão da resposta ovariana em mulheres que serão submetidas a ciclos de fertilização in vitro.

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