8 de ago. de 2019

Como é feita a doação de óvulos compartilhada

O que é a Doação de Óvulos

A doação ocorre quando uma mulher cede seu óvulo para que ele seja fecundado e transplantado para o útero de outra mulher. No Brasil, a lei estipula que essa doação seja anônima e a mãe dessa criança será considerada a mulher que o carregou no seu ventre, e não a que forneceu o óvulo. Caso a mulher que deu a luz à criança seja uma barriga solidária, o filho é considerado do beneficiado pelo procedimento.

Como é feita a Doação de Óvulos

Primeiro é preciso fazer a seleção da doadora. No Brasil não há um banco de óvulos congelados para doação. Apenas algumas clínicas mantêm os óvulos que possam ter restado de algum tratamento. Geralmente, as candidatas à doação de óvulos são jovens que se voluntariam a realizar o procedimento para ajudar alguém. Portanto, o processo de recrutamento é muito semelhante ao da doação de sangue. Ela faz a coleta dos óvulos ao mesmo tempo em que a receptora prepara seu útero para receber o embrião.
Para coletar esses gametas, a doadora precisa passar pelo processo de indução de ovulação, o mesmo usado no coito programado. São usados medicamentos administrados a partir do início do ciclo menstrual. Existem dois tipos, os administrados por via oral (citrato de clomifeno), ou através de injeções subcutâneas, (gonadotrofinas), que agem diretamente nos folículos do ovário, local onde crescem os óvulos.
Depois de cerca de 10 dias eles estarão prontos para serem aspirados. Isso será verificado através de ultrassonografias e exames de sangue. Depois, é feito o procedimento em si, quando uma agulha é aplicada dentro da vagina da mulher e, guiada pelo transdutor transvaginal, entra nos ovários e aspira o conteúdo líquido dos folículos, contendo os óvulos. Ela feita com um tipo de anestesia chamada sedação, que é mais leve.
A partir, o processo se torna semelhante à fertilização in vitro. Primeiro é preciso conferir se eles estão em boas condições para serem utilizados. No caso dos óvulos, eles são analisados sob o microscópio e os bons são disponibilizados para a fertilização. Já o sêmen passa por uma capacitação, selecionando-se os melhores e mais móveis.
No mesmo dia em que os óvulos da mulher são aspirados, o homem (seja doador ou parceiro da paciente em tratamento) faz a coleta dos espermatozoides, para que no mesmo dia eles sejam fecundados em laboratório. O procedimento pode reproduzir a situação no útero, colocando na mesma cultura um óvulo e alguns espermatozoides, ou eles podem ser injetados diretamente no óvulo, pelo método de injeção intracitoplasmática de espermatozoide (ICSI), dependendo da qualidade dos gametas masculinos.
Depois disso os embriões ficam um tempo em maturação e depois são colocados no útero da mulher. A quantidade de embriões depende da idade da mulher que vai gerar a criança: 2 para mulheres com menos de 35 anos, 3 para quem tem até 40 anos e 4 depois dessa idade. O processo é semelhante ao exame Papanicolau, é usado um bico de pato e depois um cateter bem fino é inserido na vagina da mulher. Um ultrassom orienta o médico sobre o local onde deve ser colocado o embrião, normalmente a 1 centímetro do fundo do útero. A sensação pode criar um ligeiro desconforto. Por fim, após 12 ou 14 dias, é feito o exame para detectar se houve sucesso no método.

Quem pode ou não doar

O ideal é que a doação seja feita por mulheres com menos de 35 anos, pois seus óvulos são mais novos e apresentam menores chances de terem problemas na estrutura genética causados por uma divisão celular ruim. É importante também que a doadora não tenha nenhuma doença genética hereditária. Além disso, ela também não deve ter nenhum problema de saúde que possa ser agravados pela estimulação ovariana, como cânceres dependentes de hormônio.
Muitas vezes essa opção é oferecida para mulheres que já estão em tratamento de reprodução assistida com seus próprios óvulos, mas de repente não têm mais como pagar o tratamento. Em troca, o casal ou a mulher que vai receber a doação paga metade do tratamento da doadora. Essa é a chamada doação compartilhada.

Quem precisa receber
Mulheres que querem engravidar mais tem mais de 40 anos ou que já entraram na menopausa, e, portanto, não produzem mais óvulos. Mulheres que já vivenciaram múltiplas falhas de tratamento ou abortos, quadros de falência ovariana prematura, ou mulheres que tenham alterações genéticas, que sabidamente são de herança vinculada ao óvulo. Algumas pacientes também podem não atender ao estímulo do medicamento, precisando também da ovodoação.
Casais homoafetivos formados por homens também costumam receber um óvulo doado, que será fecundado com o sêmen de um deles e gerado no útero de outra doadora, também chamada de "barriga de aluguel".

Quais os riscos da Doação de Óvulos

Para a doadora, como há a estimulação dos ovários com medicamentos, pode ocorrer a Síndrome da Hiperestimulação do Ovário (SHO). Nela há uma maior produção do hormônio estradiol, que pode acarretar em trombose depois que a mulher engravida e aumentar o inchaço do corpo.
Para a receptora, os riscos são os mesmos de uma fertilização in vitro. Como o embrião é fecundado fora do útero e depois transferido de volta, existe uma pequena chance de que ele se desenvolva fora do útero, a chamada gravidez ectópica, que pode colocar a vida da mulher em risco. Para reduzir as chances desse tipo de gestação, o embrião normalmente é colocado a 1 centímetro do fundo do útero.
Como mais de um embrião é transferido, há um risco de gravidez gemelar que varia de 25 a 30% em mulheres abaixo de 35 anos. Esse tipo de gestação é considerada de risco pois normalmente acarreta em parto prematuro, perigosos para a mãe e para o feto.

Preparação para a Doação de Óvulos

O mais difícil na doação de óvulos é a aceitação de que se vai gerar um filho vindo do gameta de outra mulher. É comum que algumas mulheres se culpem por terem adiado a gestação devido às suas carreiras, e depois não poderem mais usar seus próprios óvulos. Normalmente é indicado um acompanhamento psicológico e até mesmo psiquiátrico para o casal.
É comum que as mulheres ou os casais demorem um tempo para tomar uma decisão sobre o tema, muitas vezes dias, semanas ou mesmo meses. O fato de a mulher, mesmo não sendo a fonte do óvulo, poderá curtir a gestação toda, ajuda mais a aceitação desse tipo de método. Normalmente o médico explica como funciona todo o tratamento, que a criança, de acordo com a lei brasileira, sempre será considerado como filho da paciente que vai carrega-lo no seu útero. É por isso que a doadora sempre permanecerá anônima.
Além disso, o código genético difere menos de 1% entre uma pessoa e outra, o que não torna grande diferença quando você usa o óvulo ou espermatozoide de outra pessoa. É possível também escolher o perfil da doadora, para que tenha características físicas, como cor dos olhos, cabelos e pele.

Cuidados especiais
Tanto para a doadora quanto para a receptora, é necessário levar uma vida saudável. Evitar fumar ou beber, alimentar-se a cada 3 horas, ingerir muito líquido e ter boas horas de sono, são todas medidas essenciais. Para se evitar complicações, como a dor, a paciente deve evitar atividades físicas, principalmente as de alto impacto.

Onde encontrar

Clínicas e hospitais com centros de reprodução humana normalmente oferecem esse serviço. Além disso, ele também pode ser feito pelo Sistema Único de Saúde e em hospitais universitários.
Fontes consultadas
Ginecologista especializada em reprodução humana Thaís Domingues (CRM SP 104.252).
Ginecologista especialista em reprodução humana Gustavo Kröger (CRM SP 124.958).
site: Minha vida.com

Fertilização In Vitro (FIV): O que é, como funciona e custo

O que é a Fertilização In Vitro (FIV)

A Fertilização In Vitro é uma técnica que consiste na coleta dos gametas para que a fecundação seja feita em laboratório e depois na transferência desses embriões de volta para o útero materno. O método foi usado pela primeira vez na Inglaterra em 1978 e foi trazido ao Brasil em 1983. Nessa época ele era conhecido como bebê de proveta.

Outros nomes para Fertilização In Vitro

Bebê de proveta

Como é feita a Fertilização In Vitro (FIV)

O primeiro passo da Fertilização In Vitro (FIV) é fazer a coleta dos gametas. Os espermatozoides são obtidos por meio de masturbação. Alguns homens não apresentam gametas no sêmen, e nesses casos é preciso fazer uma punção ou biopsia para retirá-los diretamente dos testículos. Nas mulheres é feita uma indução de ovulação, geralmente com injeções subcutâneas (gonadotrofinas), os mesmos medicamentos usados no coito programado. Eles podem ser usados por via oral (citrato de clomifeno) ou por injeções subcutâneas (gonadotrofinas) e normalmente são estimulados até 12 folículos para uma produção maior de óvulos para coleta. Mas em casos em que não há mais produção de gametas, como mulheres na menopausa e alguns homens que não sintetizam espermatozoides, é indicado o uso de gametas doados.
Depois de coletados, é feita uma seleção dos espermatozoides e depois eles e um óvulo são colocados em uma cultura. São usados cerca de 100 a 200 mil gametas masculinos para cada feminino, um deles irá chegar até o óvulo e o embrião depois será formado. O processo é idêntico ao ocorrido dentro do útero, com a diferença que ocorre em laboratório, portanto não há riscos de malformação maiores do que numa fecundação natural. Existe um risco de que a fecundação não ocorra, mas é algo muito raro. Tudo depende da qualidade do material utilizado.
Quando o embrião já está pronto ele é colocado no útero da mulher. A quantidade de embriões depende da idade da mulher: 2 para mulheres com menos de 35 anos, 3 para quem tem até 40 anos e 4 depois dessa idade. O processo é semelhante ao exame Papanicolau, é usado um espéculo, que é um aparelho usado normalmente no exame ginecológico para localizar o colo uterino, e depois um cateter bem fino é inserido no útero da mulher. Um ultrassom orienta o médico sobre o local onde deve ser colocado o embrião, normalmente a 1 centímetro do fundo do útero. A sensação pode criar um ligeiro desconforto. Por fim, após 12 ou 14 dias, é feito o exame para detectar se houve sucesso no método.

Duração do tratamento
Contando com a estimulação, a fecundação in vitro, a reimplantação dos gametas e o exame que detectará o sucesso ou não do procedimento, a Fertilização in Vitro costuma durar em torno de 25 dias.

Custo da Fertilização in Vitro

Segundo dados da clínica de reprodução assistida Genics, o valor abaixo é a média de preço para realizar a Fertilização In Vitro (FIV):
  • Fertilização In Vitro (com medicamentos inclusos): De R$ 15.000,00 a 20.000,00.

Para quem a Fertilização In Vitro (FIV) é indicada

Normalmente a técnica é utilizada para casais em que a mulher tenha problemas nas trompas ou endometriose, o que pode dificultar a chegada dos espermatozoides até o óvulo. Também pode ser feita em casos de problemas na produção de gametas no homem.
Outra situação em que o tratamento é indicado ocorre quando é preciso que seja feita a doação de óvulos, no caso de mulheres que não o produzem mais ou em casos de casais homossexuais masculinos.

Preparação da Fertilização In Vitro (FIV)

Toda mulher que deseja engravidar precisa de cuidados importantes para a saúde, como ter uma alimentação adequada, praticar atividades físicas, reduzir a ingestão de álcool, não fumar e fazer a suplementação de ácido fólico. Também é válido procurar verificar se há alguma doença que possa prejudicar a gravidez, como hipertensão ou diabetes.

O que esperar da Fertilização In Vitro (FIV)

Normalmente as chances de sucesso estão ligadas à idade do óvulo, já que eles existem na mulher desde a infância e também passam pelo processo de envelhecimento celular. Mulheres com menos de 35 anos tem 60% de chances. Entre 35 e 38 anos, as chances caem para 40%, e continuam a baixar para 30% até os 40 anos, passando para 8% depois.

Riscos da Fertilização In Vitro (FIV)

Como o embrião é fecundado fora do útero e depois transferido de volta, existe uma pequena chance de que ele se desenvolva fora do útero, a chamada gravidez ectópica, que pode colocar a vida da mulher em risco. Para reduzir as chances desse tipo de gestação, o embrião normalmente é colocado a 1 centímetro do fundo do útero.
Como mais de um embrião é transferido, há um risco de gravidez de gêmeos que varia de 25 a 30% em mulheres abaixo de 35 anos. Esse tipo de gestação é considerada de risco pois normalmente acarreta em parto prematuro, necessitando mais cuidados para a mãe e para o feto.
Por haver estimulação dos ovários, pode ocorrer a Síndrome da Hiperestimulação do Ovário (SHO). Nela há uma maior produção do hormônio estradiol, que pode acarretar uma série de complicações.

Contraindicações da Fertilização In Vitro (FIV)
O uso dos medicamentos para indução de ovulação é contraindicado para mulheres com em carcinoma ovariano, uterino ou mamário e tumores do hipotálamo ou da glândula pituitária.

Onde encontrar a Fertilização In Vitro (FIV)

Por ser um tratamento que envolve uma equipe multidisciplinar com ginecologista, urologista e embriologistas, o ideal é procurar uma clínica ou hospital de confiança. Para isso, vale receber indicações de quem já passou pela técnica e pesquisar sobre os locais de sua escolha.

Diferença entre Fertilização In Vitro e Inseminação Artificial
Qual a diferença entre inseminação artificial e fertilização in vitro?

Fontes consultadas

  • Ginecologista especialista em fertilização Augusto Bussab (CRM-SP 98.488), de São Paulo
  • Minha vida.com
  • Médica especialista em medicina reprodutiva Michele Panzan (CRM-SP 114.419) coordenadora da Clínica Huntington, unidade de Campinas, em São Paulo
  • Clínica Genics
  • Dr. Philip Wolff, responsável pelos laboratórios de Andrologia, Embriologia e Criopreservação da Clínica Genics (CRBio 18942/01).

16 de mai. de 2019

Saiba o que quer dizer cada cor de Corrimento Vaginal

Quando o corrimento vaginal apresenta alguma cor, cheiro, consistência mais espessa ou diferente do costume, pode indicar a presença de alguma infecção vaginal como candidíase ou tricomoníase ou a presença de alguma doença sexualmente transmissível como gonorreia.
Por isso, quando o corrimento vaginal não é uma secreção transparente e tem cor branca, amarela, verde, rosada ou marrom pode indicar diferentes problemas como infecções vaginais por exemplo, sendo importante consultar o ginecologista para tratar o problema. 
Desta forma, é importante saber o que pode significar cada cor de corrimento vaginal, para entender quando é necessário procurar o médico ou o ginecologista. Por isso, em seguida ficam algumas dicas sobre o que pode significar cada um dos principais tipos de corrimento vaginal: 

Corrimento branco

Saiba o que quer dizer cada cor de Corrimento Vaginal
O corrimento branco e espesso, tipo leite coalhado geralmente é acompanhado de outros sintomas como coceira, vermelhidão e sensação de queimação na região da vulva e da vagina.
  • O que pode causar: pode ser causado pele candidíase vaginal, uma infecção na vagina causada pelo fungo cândida albicans.  
  • Como tratar: o tratamento geralmente é feito com remédios antifúngicos como o Fluconazol, que podem ser tomados na forma de comprimidos ou aplicados sobre a região a tratar na forma de pomada.
Quando há corrimento branco, semelhante ao leite, homogênio e cheiro de peixe pode ser colpite, uma vaginose causada por protozoários, fungos ou bactérias.

Corrimento amarelo ou Amarelo-esverdeado

Saiba o que quer dizer cada cor de Corrimento Vaginal
O corrimento amarelo, acinzentado ou amarelo-esverdeado, com cheiro forte semelhante a peixe que pode estar associado a outros sintomas como dor e sensação de queimação durante a relação íntima ou ao urinar. 
  • O que pode causar: pode ser causado pela Tricomoníase, uma infecção vaginal que é sexualmente transmissível.
  • Como tratar: o tratamento geralmente é feito com remédios antifúngicos como o Metronidazol, Tioconazol ou Secnidazol, que podem ser tomados na forma de comprimidos em dose única ou durante 5 a 7 dias de tratamento. 
Além disso, o corrimento amarelo parecido com pus, pode indicar a presença de Clamídia, uma doença sexualmente transmissível que pode quase não causar sintomas. Neste caso, o tratamento é feito com Azitromicina, tomada em dose única ou durante 7 a 15 dias de tratamento. Quando o corrimento é esverdeado, pode ser sinal de Tricomoníase ou de Vulvovaginite. 

Corrimento Marrom ou com Sangue

Saiba o que quer dizer cada cor de Corrimento Vaginal
O corrimento marrom ou a presença de sangue no corrimento está geralmente associado a outros sintomas como dor e ardor ao urinar.
  • O que pode causar: pode ser causado pela Gonorreia, uma doença sexualmente transmissível provocada por uma bactéria. 
  • Como tratar: o tratamento pode ser feito com remédios antibióticos como a Azitromicina ou o Ciprofloxacino, tomados em dose única ou durante 7 a 10 dias de tratamento.
Além disso, em casos mais graves este tipo de corrimento também pode ser indícios de câncer da vagina, do colo do útero ou do endométrio, sendo por isso importante consultar o ginecologista quando os sintomas surgem.
Porém, se esteve menstruada recentemente, o corrimento marrom, com sangue ou rosado é comuns nos dias seguintes ao término da menstruação e nestes casos não é motivo de preocupação.

Corrimento na Gravidez

O corrimento na gravidez quando surge é importante ser tratado o mais rápido possível, pois para impedir complicações e evitar prejudicar o bebê.
  • O que pode causar: pode ser causado por doenças como Tricomoníase, Vaginose bacteriana, Gonorreia ou mesmo Candidíase por exemplo.
  • Como tratar: o tratamento deve ser feito com remédios como antifúngicos ou antibióticos, por exemplo, receitados pelo médico.
Assim, durante a gravidez assim que os primeiros sintomas surgem é muito importante consultar o médico para que ele possa diagnosticar a causa e indicar o tratamento mais adequado.

Corrimento Transparente

O corrimento líquido e transparente, semelhante à clara do ovo, pode indicar que está no período fértil do ciclo menstrual, sendo por isso essa a altura ideal para a mulher engravidar se não estiver sob o efeito do anticoncepcional.
Este tipo de corrimento dura aproximadamente 6 dias e acaba por desaparecer naturalmente passado esse tempo.

Corrimento Rosado

Saiba o que quer dizer cada cor de Corrimento Vaginal
O corrimento rosado, pode indicar o inicio da gravidez, pois pode ser causado pela fecundação do óvulo e é frequente ocorrer até 3 dias depois do contato íntimo. Juntamente com este tipo de corrimento é comum surgir leves cólicas abdominais que são normais e acabam passando sem tratamento.

O que fazer para não ter corrimento

Para evitar infecções e doenças vaginais que podem causar corrimento, é importante fazer diariamente uma boa higiene íntima, 1 a 2 vezes por dia. Para isso, deve sempre lavar a região íntima com água abundante e uma gota de sabonete sem nunca esfregar em exagero. Depois de lavar, deve secar cuidadosamente a região íntima e vestir uma calcinha lavada.
Por isso é importante:
  • Usar calcinha de algodão;
  • Não usar protetor diário como Carefree por exemplo;
  • Evitar o uso de lenços umedecidos ou papel higiênico com perfume;
  • Evitar esfregar muito a região íntima, mesmo com sabonete íntimo.
Estes cuidados ajudam a evitar o surgimento de infecções vaginais e a proteger a mucosa vaginal, evitando assim o desenvolvimento de fungos ou bactérias que podem causar algum tipo de corrimento.

Fonte:www.tuasaude.com

Tipos de Mioma Uterino

Mioma é uma espécie de um tumor benigno, constituído por tecido muscular e tecido fibroso que cresce na parede do útero que normalmente cresce mais rápido durante a gravidez e menopausa.
A gravidade e necessidade de remoção é determinada pelo ginecologista.  
Existem 3 tipos de mioma uterino e eles podem desenvolver-se dentro, fora, entre as paredes do útero ou dentro da cavidade uterina. Eles podem ser classificados em 3 tipos: subserosos, intramurais ou submucosos.
  • Mioma Subseroso: Localiza-se na parte de fora das paredes do útero e é nutrido por um vaso sanguíneo (pedículo vascular) e por isso pode ser chamado de pediculado.
  • Mioma Intramural: Localiza-se entre as paredes do útero.
  • Mioma Submucoso: Localiza-se na parede interna do útero podendo afetar o endométrio.
Os miomas submucosos são os que mais interferem na fertilidade e nos distúrbios da menstruação, geralmente os outros não geram sintomas.
Tipos de mioma uterino

Sintomas de mioma uterino

Os sintomas de mioma uterino podem ser:
  • Dor abdominal;
  • Aumento do volume abdominal;
  • Muita cólica durante a menstruação;
  • Dor durante as relações;
  • Menstruação abundante;
  • Perda de sangue fora do período menstrual;
  • Aumento da vontade de urinar devido a pressão exercida sobre a bexiga.
Entretanto há mulheres que não apresentam nenhum sintoma, sendo descoberto num exame de rotina.

Tratamento para mioma uterino

O tratamento para mioma uterino pode ser feito com a toma de medicamentos hormonais ou cirurgia, dependendo da gravidade dos sintomas e da sua localização.

Fonte:www.tuasaude.com

Como o mioma pode afetar a gravidez

Geralmente, a mulher consegue engravidar mesmo tendo um mioma, e este não costuma trazer riscos à mãe ou ao bebê. No entanto, quando a mulher engravida tendo um mioma, este pode causar sangramento, devido a alterações hormonais típicas da gravidez, que podem causar o aumento do mioma.
Os sintomas na gravidez surgem apenas quando há miomas grandes, numerosos ou na parte interna do útero, e esta pode até se tornar uma gravidez de risco. O principal tratamento feito é repouso e uso e medicamentos analgésicos, como paracetamol e ibuprofeno. 

Riscos do mioma na gravidez

Geralmente, o mioma na gravidez não é grave, mas podem surgir complicações na mulher que possui um grande mioma, especialmente se estiver localizado na parte interna do útero, como é o caso do mioma intramural. Os riscos podem ser:
  • Dor e cólica abdominal, que pode aparecer em qualquer período da gestação;
  • Aborto, acontece no primeiro trimestre da gestação, porque alguns miomas podem causar sangramentos intensos;
  • Descolamento da placenta, em casos de miomas que ocupam o local ou dificultam a fixação da placenta na parede do útero; 
  • Limitação do crescimento do bebê, por miomas muito grandes que ocupam ou empurram o útero;
  • Parto prematuro, pois o parto pode ser antecipado em miomas grandes, que causam sangramentos e cólicas.
Os poucos casos em que estas situações acontecem são mais delicados e devem muito bem acompanhados pelo obstetra, com consultas mais frequentes e com mais exames, como ultrassonografias.
Como o mioma pode afetar a gravidez

Como é feito o tratamento

Nem sempre é preciso tratar o mioma na gravidez, mas, em todo caso, está indicado repouso e uso de medicamentos analgésicos, como paracetamol ou ibuprofeno, na mulher que apresenta sintomas de dor e sangramento leve. 
A cirurgia para a retirada do mioma pode ser indicada durante a gravidez, e pode ser feita pela barriga ou pela vagina. Geralmente ela é indicada em casos de miomas que causam dor e sangramento persistente ou que são grandes à ponto de causar os riscos ao bebê ou à mulher. Mas, mesmo nestes casos, a decisão entre realizar a cirurgia deve ser feita quando o risco da cirurgia é menor do que o risco do mioma permanecer dentro do útero. 
Como fica o parto
Como a maioria dos casos não há riscos para a mãe ou ao bebê, o parto pode ser normal, principalmente nas mulheres com miomas pequenos e com poucos sintomas. A cesárea pode ser indicada pelo obstetra nos casos de gestantes com miomas que:
  • Sangram ou têm risco de sangramento, causando maior chance de hemorragia no parto;
  • São muito dolorosos, causando dor e sofrimento à mulher durante o parto;
  • Ocupam muito espaço do útero, dificultando a saída do bebê;
  • Envolvem grande parte da parede do útero, dificultando ou alterando a sua contração.
A escolha do tipo de parto pode ser discutida pessoalmente com o obstetra, levando em consideração o tamanho e localização do mioma, assim como o desejo da mulher em ter parto normal ou cesárea.
Uma vantagem de se realizar a cesárea, é a possibilidade de se retirar o mioma durante o parto, principalmente se eles estiverem na parte de fora do útero. 

Fonte:www.tuasaude.com

O que é Insuficiência do Colo Uterino

A insuficiência do colo do útero é quando o colo do útero encontra-se menor que 2,5 cm durante a gravidez, o que pode ter sérias complicações como o aumento do risco de aborto ou facilitar o parto prematuro.
O colo do útero é a parte final do útero e é formado por um tecido cartilaginoso que separa o corpo do útero da vagina. O colo uterino possui uma pequena abertura que se abre permitindo a saída da menstruação e a entrada dos espermatozoides mas normalmente encontra-se totalmente fechado. Durante a gravidez é esperado que ele esteja todo fechado para que o bebê possa crescer devidamente e somente no final da gestação é que deve diminuir de tamanho porque vai abrindo aos poucos ou ficando apagado para que possa permitir a passagem do bebê para o nascimento.
Assim, quando a mulher descobre que tem o colo do útero aberto, apagado ou diminuído durante a gestação, isso significa que o colo do útero não está sendo suficiente para manter o bebê dentro do útero e isso é uma complicação grave que pode facilitar o nascimento antes da data prevista.
O que é Insuficiência do Colo Uterino

Sintomas da Insuficiência do Colo Uterino

A insuficiência do ístmo cervical, como também é conhecida, não gera sintomas e por isso só pode ser descoberta durante o ultrassom. Um sinal de que o colo do útero esteja insuficiente é a dilatação do colo do útero sem nenhuma contração. Algumas situações que favorecem esta insuficiência são:
  • História de aborto  ou parto prematuro anterior;
  • Ter realizado a conização do colo do útero;
  • Dilatação do colo do útero durante uma curetagem uterina.
O médico identifica que o colo do útero está deficiente quando este mede menos de 2,5 cm em qualquer fase da gestação. Os exames que podem identificar esta alteração são a ultrassonografia transvaginal realizada na 13ª semana gestacional ou no ultrassom morfológico realizado nas 20 semanas de gestação. Embora menos comum o médico também pode realizar um outro exame chamado vela de hegar número 8.

Como tratar a  Insuficiência do Colo Uterino

O tratamento deve ser indicado pelo obstetra que esteja acompanhando a gravidez e tem o objeto de adiar ao máximo o nascimento do bebê, podendo ser feito com:
  • Uso de progesterona que pode ser inserida diariamente na vagina, como utragestan;
  • Ficar de repouso permanecendo deitada o máximo possível para diminuir a pressão do bebê sobre o colo do útero;
  • Toma de corticosteroide para amadurecer os pulmões do bebê, diminuindo o risco de complicações pulmonares se ele nascer antes da data prevista;
  • Cerclagem que consiste em fechar o colo do útero com uso de pontos. 
A cerclagem é um procedimento cirúrgico que pode ser realizado de urgência com anestesia raquidiana e sedação, mas que é mais indicada que seja feita entre as 12 e 20 semanas de gestação. No entanto, ela só deve ser feita em mulheres que não tem nenhuma infecção e mesmo assim possui alguns riscos como infecção uterina, ruptura da bolsa aminótica e contrações que podem dar origem ao parto. 
A cerclagem pode ser realizada em qualquer gestação quando há necessidade, mas após o histórico de parto prematuro ou aborto anterior, quando a mulher engravidar novamente, o médico pode decidir fazer a cerclagem logo após realizar o ultrassom morfológico e descobrir que o bebê está se desenvolvendo bem. Há indicação para realização da cerclagem do colo do útero nessas mulheres porque após um caso anterior, existe 24% de chances da mulher ter o mesmo problema na próxima gravidez.
Como prevenir a insuficiência do colo do útero
Não existe nenhuma forma de evitar a insuficiência do colo do útero mas realizar exame ginecológicos anualmente e seguir o pré-natal durante a gravidez são as melhores formas de descobrir qualquer alteração no aparelho reprodutor realizando qualquer tratamento que seja necessário. 
Nas mulheres que já passaram por um aborto ou parto prematuro devido a insuficiência do colo uterino numa gestação anterior ou que tenham realizado curetagem ou conização do útero o obstetra poderá indicar a realização da cerclagem uterina mesmo que o colo do útero ainda não esteja com menos de 2,5 cm somente para prevenir esta complicação porque ela pode surgir de forma repentina e nem sempre o tratamento é um sucesso.

Fonte:https://www.tuasaude.com

O que significa colo do útero fechado e aberto.

O colo do útero caracteriza-se pela porção inferior do útero que entra em contato com a vagina e que possui uma abertura no centro, o canal cervical, que liga o interior do útero à vagina e que se pode encontrar aberto ou fechado.
Geralmente, antes da gravidez, o colo do útero apresenta-se fechado e firme. À medida que a gravidez prossegue, o colo do útero vai-se preparando para o parto, tornando-se mais macio e mais dilatado. No entanto, em situações de insuficiência do colo uterino, ele pode abrir cedo demais, podendo levar a um parto precoce. 
O que significa colo do útero fechado e aberto

Situações em que o colo do útero se encontra fechado

Geralmente, o colo do útero encontra-se fechado durante a gravidez ou quando a mulher não está no seu período fértil, o que quer dizer que o colo do útero fechado não é sinal absoluto de que a pessoa está grávida.

Situações em que o colo do útero se encontra aberto

Geralmente, o colo uterino encontra-se aberto durante a menstruação, para que o fluxo menstrual possa sair para o exterior, durante a pré-ovulação e a ovulação, para que os espermatozoides passar pelo canal cervical e fecundar o óvulo e no fim da gravidez, para que o bebê possa sair para o exterior.

Como sentir o colo do útero 

O colo do útero pode ser verificado pela própria mulher, sendo possível perceber se ele se encontra aberto ou fechado. Para isso, deve-se lavar bem as mãos e ficar numa posição confortável, de preferência sentada e com os joelhos afastados. 
Depois, pode-se inserir delicadamente o dedo mais longo na vagina, com a ajuda de um lubrificante se necessário, deixando-o deslizar até sentir o colo do útero. Chegando a essa região, é possível perceber se o orifício está aberto ou fechado, através do toque.
O que significa colo do útero fechado e aberto

Dúvidas mais comuns

1. Colo do útero fechado quer dizer o quê?
O colo do útero fechado pode ser sinal de que a pessoa está grávida ou fora do período fértil.
2. O que pode ser colo do útero fechado e sangramento na gravidez?
Se o colo do útero estiver fechado e ocorrer sangramento, pode significar que alguns dos vasos sanguíneos do colo do útero sofreram rompimento devido ao seu crescimento, já que ele incha bastante no inicio da gravidez. Além disso, também pode acontecer devido à implantação do embrião no útero. 
De qualquer forma, perante qualquer sangramento, deve-se ir imediatamente ao obstetra, para que ele identifique a causa o mais brevemente possível, de forma a prevenir complicações.
3. Colo do útero fechado dificulta engravidar?
Geralmente, o colo do útero encontra-se fechado durante o período não fértil, ou seja, quando não há um óvulo pronto para ser fecundado ou quando a ovulação ainda demora alguns dias para ocorrer. Por isso, embora não seja impossível, é improvável que ocorra uma gravidez nesta situação.
4. Colo do útero fechado significa gravidez?
Não. Durante a gravidez o colo do útero encontra-se fechado, no entanto, não é a única situação em que isso acontece, já que ele também está fechado fora do período fértil da mulher.

Fonte:https://www.tuasaude.com

Postagem em destaque

O que significa colo do útero fechado e aberto.

O colo do útero caracteriza-se pela porção inferior do útero que entra em contato com a vagina e que possui uma abertura no centro, o c...