29 de mai. de 2012

Quero engravidar por onde começo?

Meninas decidi postar aqui todos os exames que fiz para descobrir a causa minha infertilidade e assim poder trata-la  outra coisa importantíssima é saber que esses exames têm dia certo pra fazer, existe uma variação hormonal muito grande ao longo do ciclo, então não vale chegar ao laboratório e fazer o dia que quiser, não... Nem sempre o que é bom para uma amiga será bom e funcionará para vc, então acima de tudo confie no que diz seu médico, mas se estiver insegura com ele, procure uma 2a opinião.

Em 1º lugar escolher um bom médico. Como saber se é um bom médico? Se o GO pede exames hormonais, te indica ácido fólico e se mostra atencioso e profissional ao teu desejo de engravidar e as dúvidas que você coloca sobre o assunto. Fica disponível para que vc consiga encontrá-lo por alguma emergência, pois, pensando em quando vc engravidar, é muito importante que vc consiga entrar em contato com ele a hora que precisar. Outro detalhe, é que o médico precisa ser pró-ativo, não ficar achando que tá tudo normal sempre e não investigar nada.



Para o marido:

O espermograma deve ser analisado por um urologista ou especialista em fertilidade, lembrando que o GO não é especializado nessa área e nem sempre sabe interpretar esse exame corretamente.
Apesar da relutância de muitos maridos, o ideal seria q ao decidirem ter um bb ele tb já procura-se um urologista e fizesse o espermograma.

Para mulher:


2º Tomar ácido fólico. O indicado é iniciar 3 meses antes de começar os treinos até o 3o mês de gestação, mas se vc iniciar quando decidir começar a treinar já é um ótimo começo.


IMPORTANTE:
- o ácido fólico não tem contra-indicações, não causa nenhum problema por mais tempo q seja preciso tomá-lo. 
- deve-se tomar todos os dias, senão ele não gera o efeito correto.
- tomar corretamente pode evitar grandes problemas futuros de aborto por má formação fetal ou mesmo um bb com problemas.
- o ácido fólico é o único medicamento comprovado, que melhora a qualidade dos óvulos da mulher.


Análises ao sangue
Para determinar o grupo sanguíneo da mulher que  pode ser do tipo A, B, AB ou O, enquanto o factor Rh pode ser positivo (Rh+) ou negativo (Rh-).
O conhecimento do Rh dos progenitores é fundamental, pois se existir uma incompatibilidade entre o Rh do feto e  o da mãe, o organismo da mulher pode produzir anticorpos contra o feto, provocando anemia, icterícia ou mesmo a morte.
Para contornar esta situação deve ser administradade uma injecção de imunoglobulina.
Fazer exames hormonais (prolactina, progesterona, LH, FSH, tireóide, ...), HIV, toxoplasmose, clamídia, papanicolau e US.

Causas da infertilidade feminina:
Problemas ovulatórios, obstruções na trompa, doenças uterinas, infecções no colo do útero e fatores imunológicos estão entre as principais causas de infertilidade feminina. “Muitas mulheres apresentam dificuldades para ovular causadas pela Síndrome dos Ovários Policísticos ou por disfunções na tiróide ou nas glândulas supra-renais.
As obstruções nas trompas podem ser causadas pela endometriose ou algum tipo de aderência que dificulte a mobilidade, ou seja, o transporte do óvulo até o útero que é realizado pela trompa. Em alguns casos, os problemas estão localizados no útero, causados por miomas e pólipos. “As infecções do colo do útero também impedem a gravidez porque deixam o muco vaginal hostil, não permitindo a sobrevivência e a passagem do espermatozoide”, afirma o médico.
O primeiro exame, a histerosalpingografia, revelará a mobilidade e permeabilidade da trompa, atestando se ela permite ou não a entrada do espermatozóide para a fecundação do óvulo. Se nenhuma anormalidade for identificada, os exames seguintes monitorarão a ovulação, as dosagens hormonais e o controle do ciclo menstrual. “Aqui, o médico necessita do ultra-som, que averigüa o crescimento dos folículos do útero e o funcionamento das glândulas. Dando qualquer alteração o medico indicara outros exames complementares.


Dor no umbigo, o que pode ser?


A dor no umbigo pode ser um sintoma de endometriose, hérnia umbilical, infecção local, doença de Chron ou apendicite, por exemplo.
Para diagnosticar exatamente o que é a dor no umbigo, recomenda-se ir à uma consulta médica. Em geral, a dor no umbigo não representa nada de grave e pode ser solucionada com o uso de medicamentos dentro de poucos dias.
Quem tem ou já teve um piercing no umbigo, deve ter uma atenção especial ao umbigo, verificando o local onde está o furo, se ele está limpo, se tem alguma secreção, e se quando é pressionado aumenta a dor.
Uma infecção no umbigo referente ao piercing pode ser resolvida removendo o acessório e passando uma pomada antiinflamatória no local. Contudo, pode ser necessário ir ao médico se a dor aumentar ou persistir por mais de 3 dias.
Se o umbigo estiver aparentemente limpo, mas a dor estiver presente, pode indicar algum tipo de lesão interna. Endometriose, nas mulheres pode levar à dor no umbigo, e a dor em volta do umbigo, que é mais forte do lado direito pode ser sinal de apendicite.
A apendicite é uma doença grave e necessita de atendimento médico rápido, para evitar maiores complicações.

23 de mai. de 2012

Exames para Detectar Endometriose



Exame Clínico

Os sintomas associados ao exame clínico ginecológica já podem dar uma idéia da presença da doença e do comprometimento dos órgãos pélvicos afetados. Os achados mais importantes no exame ginecológico são a presença de nódulos, dor no fundo de saco (região fúndica da vagina atrás do útero), mobilização dolorsa do útero, retroversão do útero (útero virado para traz)e a presença de cistos.

Exames laboratorias

Marcadores bioquímicos:

Os marcadores bioquímicos são substâncias dosadas no sangue que, indiretamente, podem dar indícios da presença da endometriose e indicar com maior precisão as pacientes que devem ser submetidas à videolaparoscopia. Existem vários marcadores, mas, o mais utilizado com este propósito é o CA-125 que deve ser dosado de preferência nos primeiros dias do ciclo menstrual. É um exame de fácil execução, realizado por laboratórios de análises clínicas comuns e deve ser solicitado logo na primeira suspeita da doença. Por outro lado, apesar da facilidade, tem o inconveniente de ser pouco específico, isto é, outras doenças como miomas e alguns tumores entre outras, podem provocar alterações semelhantes. A dosagem do CA-125 facilita a orientação terapêutica, principalmente se a razão da dor pélvica ou da infertilidade for inconclusiva.


Ultra-som pélvico

É um dos principais avanços no diagnóstico da doença. É fundamental e simples principalmente na avaliação do comprometimento dos ovários. Pode diagnosticar a doença neste órgão numa fase precoce. Nos casos mais avançados, em que a doença atinge órgãos mais profundos como o reto, bexiga e espaço retro-uterino, vem ganhando espaço no diagnóstico, dimensão e intensidade da doença, desde que seja realizado por profissionais experientes.


Ressonância Magnética Pélvica

É um método sofisticado que tem aplicação importante na doença ovariana e na profunda. Deve ser indicada quando houver suspeita da doença profunda.

Ecoendoscopia

Tem pouca aplicação e é específica quando houver forte suspeita de endometriose profunda. Tem limitação no custo e disponibilidade do método.


Colonoscopia

É um exame específico que avalia o comprometimento do intestino reto e sigmóide. É realizado por via retal e deve ser indicado sempre que houver suspeita do comprometimento desta região do organismo.
Videolaparoscopia: É considerado o “padrão ouro” para o diagnóstico pois é tida como a maneira mais objetiva e conclusiva para definir a extensão da doença. Em outras palavras, é o único exame que garante a certeza do diagnóstico. Sem esta avaliação que deve ser indicada com um planejamento cirúrgico imediato para que se evite duas internações, a endometriose pode ser considerada no máximo uma forte suspeita que ainda necessitará de esclarecimentos. Entretanto os exames complementares anteriormente citados não devem ser desconsiderados.

Infertilidade x Endometriose


A associação da endometriose com a fertilidade tem sido alvo de discussão há muitos anos. Os debates em torno das proporções que esta doença afeta a capacidade da mulher em ter filhos têm causado, por muitas vezes, um "vai e vem" nas condutas e tratamentos médicos. Todos os tipos e graus de endometriose podem influenciar a fertilidade, entretanto, freqüentemente o diagnóstico não é tão evidente e fica como última opção na pesquisa, entre outras causas de infertilidade. Esta demora na iniciativa da pesquisa da doença, pode ser causada pela superficialidade dos sintomas, inconsistência das queixas clínicas e falta de evidências laboratoriais dos exames de sangue e ultra-som endovaginal. Somente após passar um certo período, onde foram realizados tratamentos sem sucesso, é indicada a videolaparoscopia, que conclui o diagnóstico. A espera por este esclarecimento atrasa a concepção e prolonga o sofrimento do casal.

A endometriose causa Infertilidade pelos seguintes efeitos:
  • Influencia os hormônios no processo de ovulação, e na a implantação do embrião.
  • Altera também os hormônios prolactina e as prostaglandinas que agem negativamente na fertilidade.
  • Prejudica a liberação do óvulo dos ovários em direção às trompas.
  • Interfere no transporte do óvulo pela trompa, tanto pela alteração inflamatória causada pela doença, como por aderências (as trompas "grudam" em outros órgãos e não conseguem se movimentar).
  • Alterações imunológicas - alterações celulares responsáveis pela imunologia do organismo (células NK, macrófagos, interleucinas, etc.).
  • Receptividade endometrial. O endométrio, tecido situado no interior da cavidade uterina, local onde o embrião se implanta, sofre a ação de substâncias produzidas pela endometriose (ILH e LIF –leukemia innibitory factor) que atrapalham a implantação do embrião.
  • Alterações no desenvolvimento da gestação. Pode interferir no desenvolvimento embrionário e aumentar a taxa de abortamento.

Observação:

O tratamento pela Reprodução Assistida (fertilização in vitro) pode evitar a ação da maioria destes mecanismos que atrapalham a fertilização e, por isto, esta pode ser uma ótima saída para a resolução do problema. Entretanto, mesmo com estas técnicas, a endometriose pode diminuir as chances de resultados positivos e ser necessário o tratamento cirúrgico por videolaoaroscopia.

22 de mai. de 2012

Útero: Anomalias anatômicas uterinas!


Qual é o formato normal do útero?

O útero tem um formato de uma pêra de cabeça para baixo. Em média, mede 7,5 cm por 5 cm por 2,5 cm de espessura. Ele é formado por paredes de músculo, e é oco por dentro. A parte de baixo, próxima à vagina, chama-se colo do útero.

A parte de cima é chamada de fundo uterino, e é ali que o óvulo fertilizado se aloja para que o bebê se desenvolva.

Algumas mulheres, no entanto, têm úteros de formatos diferentes. Estima-se que essa proporção esteja entre 0,1 e 3,2% das mulheres. Muitas têm a anomalia anatômica e nem sabem, porque podem até ter já tido filhos sem que tenha havido nenhum problema.

Quais são as principais malformações uterinas?

Existem vários tipos de anomalias:
Útero bicorno (útero com dois "chifres"): é o mais comum. Em vez de parecer uma pêra de cabeça para baixo, o útero parece mais um coração, com um recorte na parte superior central. O bebê fica com menos espaço para crescer do que num útero normal.

Útero unicorno (útero com um "chifre"): é bem raro. O tecido que forma o útero não se desenvolve direito na mulher, e o órgão tem apenas metade do tamanho do normal. Além disso, só há uma tuba uterina, em vez de duas. Apesar disso, na maioria dos casos a mulher tem dois ovários.

Útero duplo ou didelfo: bastante raro. É quando o útero tem duas cavidades internas, sendo que cada uma delas pode levar a um colo do útero e a uma vagina. A mulher pode assim ter duas vaginas.

Útero septado: a cavidade interna do útero é dividida por uma parede, chamada septo. O septo pode ir só até metade do caminho ou chegar até o colo do útero.


Normalmente, o útero é inclinado para a frente, na posição que os médicos chamam de anteversa. Algumas mulheres, no entanto, têm útero retroverso, ou retrovertido (ou ainda "virado"), inclinado para trás do abdome.

Quais são as consequências para a mulher?

Na fertilidade:
O útero retroverso não afeta a fertilidade. A presença de um septo no útero só às vezes prejudica a capacidade de engravidar. Já uma mulher com o útero unicorno pode enfrentar problemas de fertilidade, porque há apenas uma trompa. Mas isso não quer dizer que a gravidez seja impossível.

Em geral, é possível dizer que as anomalias anatômicas do útero não impedem a gravidez, mas tornam mais difícil carregar o bebê na barriga até o fim dos nove meses.

Na gravidez
Há um risco maior de ter complicações na gravidez ou no parto, em especial no caso do útero unicorno. A possibilidade de o bebê ficar sentado é maior, e portanto muito provavelmente o parto terá de ser cesariana.

Com o útero bicorno ou unicorno, a mulher pode ter ameaça de parto prematuro, porque há menos espaço para o bebê crescer, e o útero fica sobrecarregado. Por outro lado, o colo do útero pode abrir antes do tempo, principalmente quando se trata da primeira gravidez. Se isso acontecer, o obstetra pode indicar uma cirurgia para manter o colo uterino fechado (conhecida como cerclagem).


Especialistas dizem que não há dados concretos que associem as anomalias uterinas a um risco maior de aborto espontâneo. Há indícios de que exista uma relação, mas ela parece ser maior em casos específicos, como o útero septado.

Existe tratamento para anomalias do útero?

Se a mulher está com dificuldade para engravidar, uma série de exames pode detectar a anomalia. Um deles é a histerossalpingografia, um raio-X com contraste, que pode ser bastante desconfortável. A má-formação uterina às vezes pode ser detectada também pelo ultrassom.

É possível que o médico recomende a realização de uma laparoscopia para examinar melhor o útero e as tubas, e também para retirar um eventual septo que exista.

A laparoscopia é uma cirurgia, e tem seus pontos negativos, pois pode criar aderências e cicatrizes que atrapalhem a fertilidade. Uma das possibilidades é ter o septo retirado através de uma histeroscopia, um procedimento mais simples.

Já estou grávida. A anomalia vai prejudicar o bebê?

Faça o pré-natal direitinho, indo a todas as consultas. O médico vai acompanhar sua gestação com cuidado. É bom conhecer bem os sinais de ameaça de parto prematuro, para que você procure ajuda se o bebê resolver querer nascer antes da hora.

Sempre que achar que alguma coisa está errada, procure o médico, sem se preocupar em incomodar ou dar "alarmes falsos".


Fonte: http://brasil.babycenter.com

Tomei pílula por muitos anos. Isso prejudica minhas chances de engravidar?

Não há provas científicas de que o uso prolongado de pílulas anticoncepcionais interfira na fertilidade da mulher. Antigamente, os médicos sugeriam que se fizessem "intervalos" sem a pílula de tempos em tempos, mas hoje em dia a recomendação não existe mais.

Na verdade, a pílula anticoncepcional pode até proteger seu sistema reprodutivo. O uso da pílula por anos a fio reduz significativamente os sintomas da endometriose, uma doença que provoca o acúmulo de sangue da menstruação nos órgãos reprodutivos e até em outros órgãos do abdome, e que é uma das grandes vilãs dos problemas de fertilidade.

Os dados mostram também que a pílula tem efeito protetor contra o câncer de ovário e de útero. Além disso, usuárias de pílula anticoncepcional correm menos risco de ter uma gravidez ectópica (quando o embrião começa a se desenvolver no lugar errado, fora do útero).

Lembre-se de que métodos anticoncepcionais com hormônios, como a pílula, só devem ser usados sob orientação médica, porque, assim como qualquer outro medicamento, tem efeitos colaterais.

A verdade é que o uso da pílula anticoncepcional dá uma falsa sensação de controle à mulher: como ela é eficiente para evitar a gravidez, na hora em que a mulher decide parar de tomá-la, quer já engravidar logo, nos primeiros meses.

Mas não é bem assim. Na maioria dos casos a gravidez não é tão imediata, mesmo para quem nunca tomou pílula na vida. Se você resolveu parar de tomar a pílula para engravidar, o ideal é que espere pelo menos um ciclo menstrual natural, para ver se tudo volta a funcionar direitinho.

Não há nenhum problema em engravidar logo no primeiro mês sem a pílula, mas é melhor esperar no mínimo a primeira menstruação para que você possa contar a gravidez com mais certeza.

É bem normal que a menstruação atrase um pouco no primeiro mês. Se você já estiver tentando, a ansiedade vai ser grande, e você certamente vai se decepcionar com o atraso, achando que já está grávida.

Algumas mulheres ficam alguns meses sem menstruar depois de tomar anticoncepcional, na chamada amenorreia pós-pílula, mas na maioria dos casos a causa é outra, como o estresse ou estar muito abaixo do peso.

Caso esteja pensando em parar de tomar a pílula nos próximos meses, já pode começar a preparar seu corpo para uma gravidez saudável, e a tomar ácido fólico desde já.


Fonte: http://brasil.babycenter.com/

Infertilidade: Vaginose bacteriana - Gardnerella


A gardnerella vaginalis é uma bactéria que faz parte da flora vaginal normal (ver explicação abaixo) de 20 a 80% das mulheres sexualmente ativas. Quando, por um desequilíbrio dessa flora, ocorre um predomínio dessa bactéria (segundo alguns autores em associação com outros germes como bacteróides, mobiluncus, micoplasmas etc), temos um quadro que convencionou-se chamar de vaginose bacteriana.

Usa-se esse termo para diferenciá-lo da vaginite, na qual ocorre uma verdadeira infecção dos tecidos vaginais. Na vaginose, por outro lado, as lesões dos tecidos não existem ou são muito discretas, caracterizando-se apenas pelo rompimento do equilíbrio microbiano vaginal normal.

A vaginose por gardnerella pode não apresentar manifestações clínicas (sinais ou sintomas). Quando ocorrem, estas manifestações caracterizam-se por um corrimento homogêneo amarelado ou acinzentado, com bolhas esparsas em sua superfície e com um odor ativo desagradável. O prurido (coceira) vaginal é citado por algumas pacientes mas não é comum. Após uma relação sexual, com a presença do esperma (de pH básico) no ambiente vaginal, costuma ocorrer a liberação de odor semelhante ao de peixe podre.

Foi detectada uma maior incidência da vaginose bacteriana em mulheres que tem múltiplos parceiros sexuais.

No homem pode ser causa de uretrite e, eventualmente, de balanopostite (inflamação do prepúcio e glande). A uretrite é geralmente assintomática e raramente necessita de tratamento. Quando presentes os sintomas restringem-se a um prurido (coceira) e um leve ardor (queimação) miccional. Raramente causa secreção (corrimento) uretral. No homem contaminado é que podemos falar efetivamente que se trata de uma DST.
 

FLORA MICROBIANA NORMAL : Nosso organismo, a partir do nascimento, entra em contacto com germes (bactérias, virus, fungos etc) os quais vão se localizando na pele e cavidades (boca, vagina, uretra, intestinos etc) caracterizando o que se chama de Flora Microbiana Normal. Normal porque é inexorável e porque estabelece um equilíbrio harmônico com o nosso organismo.

Existem condições em que este equilíbrio pode se desfazer (outras infecções, uso de antibióticos, 'stress', depressão, gravidez, uso de DIU, uso de duchas vaginais sem recomendação médica etc) e determinar o predomínio de um ou mais de seus germes componentes, causando então o aparecimento de uma infecção.

SinônimosVaginite inespecífica. Vaginose bacteriana.

AgenteGardnerella vaginalis.

Complicações/ConsequênciasInfertilidade. Salpingite. Endometrite. DIP. Ruptura prematura de Membranas. Aborto. Aumento do risco de infecção pelo HIV se houver contato com o vírus. Há aumento também do risco de se contrair outras infecções como a gonorréia, trichomoníase etc. Durante a gestação pode ser causa de prematuridade ou RN de baixo peso.

TransmissãoGeralmente primária na mulher. Sexual no homem. Pode ocorrer também transmissão pelo contato genital entre parceiras sexuais femininas

Período de IncubaçãoDe 2 a 21 dias.

DiagnósticoPesquisa do agente em material vaginal e/ou uretral. A interpretação do resultado deve ser associado à clínica.

TratamentoMedicamentoso : Metronidazol, Clindamicina. Pode haver cura expontânea da doença.

PrevençãoCamisinha. Evitar duchas vaginais, exceto sob recomendação médica. Limitar número de parceiros sexuais. Controles ginecológicos periódicos.



Fonte: http://www.dst.com.br/

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