Toda mulher que teve ou tem vida sexual deve consultar o ginecologista uma vez por ano para fazer o exame de toque, pélvico e colher material para o teste de papanicolau. | |||||
O exame interno ou pélvico, aquele feito com ajuda do espéculo, permite ao médico coletar material e observar o colo do útero, como se chama a entrada do órgão, atrás de sinais de corrimentos indesejáveis, de doenças.e suspeita de câncer. O câncer cervical, também chamado de câncer de colo do útero ainda afeta muitas brasileiras (clique aqui para saber mais). | |||||
No exame de toque com apalpação abdominal o ginecologista consegue perceber se existe alguma irregularidade nos ovários, trompas de falópio e no útero. Outras frequências: | |||||
Os casos em que o exame pélvico deve ser repetido e menos de um ano:
Rotinas de exames: (Click na imagem para aumentar) |
O câncer de útero é o terceiro tipo de câncer que mais afeta as brasileiras. O primeiro é o câncer de mama e o segundo, de pele.(não melanoma). De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de útero mata mais de 4 mil mulheres por ano, atualmente. Sua incidência no país é maior nas regiões norte e nordeste. É uma doença muito comum em países pobres ou em desenvolvimento. |
Fatores de Risco: Início da atividade sexual antes dos 18 anos de idade, pluralidade de parceiros sexuais, vício de fumar (diretamente relacionado à quantidade de cigarros fumados), higiene precária e uso prolongado de contraceptivos orais.Estudos recentes mostraram que o vírus do papiloma humano (HPV) e da Herpes Tipo II (HSV) desempenham papel importante na transformação das células cervicais em células cancerosas. O vírus do papiloma humano (HPV) está presente em 99% dos casos de câncer do colo do útero e o contágio por ele está diretamente associado ao relacionamento sexual e troca de parceiros. |
Prevenção: O rastreamento através do exame do papanicolaou continua sendo o melhor método preventivo. A coleta de material para o exame inclui amostras de células da região externa e interna do colo do útero. A eficácia do exame depende da observação de certos cuidados. A mulher deve evitar manter relações sexuais, usar duchas, medicamentos vaginais ou anticoncepcionais locais nos dois dias anteriores ao exame. |
Freqüência dos exames: Os dois primeiros, uma vez por ano. Se os dois resultados forem negativos para displasia ou neoplasia, o exame passa a ser necessário apenas a cada dois anos. Ele deve ser feito por toda mulher sexualmente ativa, ou que já manteve relações sexuais, principalmente depois dos 25 anos. A presença de distúrbios como menstruação muito longa, sangramentos vaginais no meio do ciclo ou depois de relações sexuais pode exigir a frequência maior do exame, a critério medico. |
Sintomas: Dor e sangramento durante a relação sexual são os principais, quando o tumor já está em estágio invasivo de desenvolvimento. |
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