20 de abr. de 2012

Saiba como usar a pílula do dia seguinte


Pilem


A pílula do dia seguinte é um contraceptivo de emergência, deve ser usado quando não houve método contraceptivo ou o mesmo falhou (caso da camisinha estourar, por exemplo).

Deve ser tomada em no máximo 72 duas horas depois da relação sexual, sua eficácia é de 95% e esse percentual só é realmente garantido dentro de um período de 24 horas, após isso, a eficácia vai diminuindo (informações via internet: 48 horas - 85%, 72 horas = 58%; na bula: 48hs = 50% e 72hs = 25%). 

A pílula do dia seguinte deve ser usada no máximo 3 vezes ao ano, por ser uma injestão muito grande hormônio muito grande de uma só vez. Fora o fato do potencial que o corpo humano tem de se adaptar as substâncias químicas, assim, anulando a eficácia das mesmas.

Após tomar a primeira pílula, a mulher deve tomar a segunda em 12 horas.

Quando utilizada da forma correta (como descrito acima), a função da mesma é impedir ou retardar a liberação do óvulo pelo ovário, ou impedir a fixação do mesmo no útero, ou ainda dificultar a aproximação do espermatozóide do óvulo.
No primeiro caso, ele inibe ou retarda a liberação do óvulo, assim, diminuindo as chances da fecundação.
No segundo caso, o óvulo já está fecundado e antes de chegar ao útero ela provoca o descamamento do mesmo, não tendo onde se fixar, o óvulo fecundado acaba sendo liberado junto com a menstruação (provocada pela pílula).
No terceiro caso, a pílula torna a secreção vaginal mais espessa, dificultando a passagem dos espermatozóides e como os mesmos tem vida curta, retardando-os faz com que haja maior possibilidade de morte sem eles alcancem o óvulo.
Porém, se o óvulo já estiver sido fecundado e já estiver começado o processo de fixação no endométrio, a pílula não terá efeito algum.
Um dos efeitos colaterais do contraceptivo de emergência é o desregulamento da menstruação.
Em caso de vômito em até 24 horas depois de ter tomado a primeira ou a segunda dosagem, deve-se repetir o processo.
A pílula custa entre R$15 e R$20.
Alguns médicos dizem que a dose de hormônio nesta pílula é tão grande que funcionaria como anticoncepcional no prazo de um mês, mas nada comprovado cientificamente, então, o melhor é nunca arriscar.


As dúvidas mais frequentes:

Como a pílula deve ser tomada?


Existem dois tipos. Um deles vem em dose única e o outro são dois comprimidos (um ingerido logo após a relação e outro após 12 horas). Seja qual for o tipo, deve ser usado no máximo 72 horas após a relação sexual. Quanto mais tempo demorar, menor será a eficácia.


A pílula funciona como um abortivo?


Não. Ela age antes que a gravidez ocorra. Se a fecundação ainda não aconteceu, o medicamento vai dificultar o encontro do espermatozoide com o óvulo. Agora, se a fecundação já tiver ocorrido, irá provocar uma descamação do útero, impedindo a implantação do ovo fecundado. Caso o ovo já esteja implantado, ou seja, já tenha iniciado a gravidez, a pílula não tem efeito algum.


Preciso de receita médica para comprar a pílula?


Sim. Embora seja possível adquiri-la nas farmácias sem prescrição. No entanto, mesmo que você dispense a receita, procurar por orientação antes é indispensável. Só um ginecologista poderá dar certeza de que o medicamento é indicado para o seu caso.


Ela pode causar efeitos colaterais?


Sim. O mais frequente deles é a alteração no ciclo menstrual e do tempo de ovulação. Em outras palavras, vai ficar impossível calcular seu período fértil e o dia da sua menstruação será um verdadeiro enigma. Além disso, dor de cabeça, sensibilidade nos seios, náuseas e vômitos são sintomas comuns. No caso de vômito ou diarreia nas duas primeiras horas após a ingestão, a dose deve ser repetida. Quem tem organismo sensível a medicamento e está tomando a pílula com indicação médica deve pedir a indicação de um remédio contra enjoos para tomar ao mesmo tempo.


Existe contraindicação?


A pílula é contraindicada para quem sofre de alguma doença hematológica (do sangue), vascular, é hipertensa ou obesa mórbida. Isso porque a grande quantidade de hormônio pode provocar pequenos coágulos no sangue que obstruem os vasos.


Se eu tomar repetidas vezes, ela perde o efeito?


Ela não perde o efeito, mas o risco de você engravidar aumenta. Normalmente, ele já é de 15% se você tomar depois de 24 horas de transar, contra uma média de 0,1% da pílula anticoncepcional comum.


Posso trocar a camisinha pela pílula?


Nem pense nisso. A pílula deve ser tomada apenas quando o método contraceptivo escolhido falha. Além de apresentar efeitos colaterais muito mais severos que a pílula comum, e ser bem mais cara, o contraceptivo de emergência não a protege das doenças sexualmente transmissíveis. Contra elas, só mesmo a boa e conhecida camisinha.


A pílula do dia seguinte é também um método contraceptivo?


Não. Como o próprio nome diz, ela deve ser usada em casos excepcionais e não como um anticoncepcional de rotina, como muitas mulheres estão fazendo. A dose alta de hormônio do medicamento, cerca de 20% a mais do que o existente em uma drágea de anticoncepcional, aumenta o risco de efeitos colaterais.


Mesmo tomando essa pílula é possível engravidar?


Sim. Como todo método, há risco de falha. Como já foi dito, quanto mais cedo a pílula for tomada, maior a sua eficácia.


O uso pode afetar o aparelho reprodutor?


Pode. A curto prazo causa uma verdadeira revolução na produção hormonal da mulher. Já, a longo prazo, depende da quantidade de vezes que a pílula do dia seguinte foi usada. Quanto mais, maiores os riscos. Caso ocorra a gestação ectópica, a mulher poderá perder uma trompa e isso dificultará uma futura gestação.


Ao utilizá-la, estarei protegida até a chegada da menstruação?



Não. Terá se protegido somente da relação que aconteceu antes de ter tomado a pílula.







A PÍLULA DO DIA SEGUINTE NÃO É ANTICONCEPCIONAL, NÃO DEVE SER TOMADO FREQÜENTEMENTE E NÃO TEM EFEITO ABORTIVO.

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